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BOLETIM 1232 - FRUTO DO ESPÍRITO

Nº 1232     –     ANO XXIV     –    04   a   10   de   maio      2024


O apóstolo Paulo com muita sabedoria reuniu nove facetas do caráter de Cristo e com muita excelência descreveu como “O FRUTO DO ESPÍRITO”.

Interessante que aos Gálatas ele expressa todos em um mesmo verso, (Gálatas 5:22), já aos Colossensses ele coloca o mesmo sentido mas explicado no contexto de Colossenses 3:12-16.

O fruto do Espírito, em primeiro lugar, é um fruto só, só que nônuplo, com nove facetas, mas que não se dividem, pois estão coligadas, e são característica que refletem o caráter de Cristo em nós.

Não são como os dons do Espírito que são dádivas, presente dados por Deus!

Antes do grande avivamento pentecostal iniciado no começo deste século, dava-se bastante ênfase ao fruto do Espírito, enquanto os dons eram ignorados. Para por fim a esse desequilíbrio, começou-se a dar ênfase aos dons e quase a ignorar o fruto do Espírito. Hoje, no entanto, a situação parece bem mais delicada, devido ao fato de estar sendo dada pouca ênfase tanto aos dons quanto ao fruto do Espírito.

Evidentemente, esta posição coloca-nos em desacordo com a Bíblia Sagrada, devendo, portanto, levar-nos a uma tomada de posição quanto ao assunto.

É interessante que quando Deus deu instruções às vestes sacerdotais à Moisés, o Senhor explicou que na orla de suas vestes deveria ser uma sineta e uma romã, uma sineta e uma romã!

Observe só a orientação divina quanto ao adorno das vestes sacerdotais no Antigo Testamento: “E nas suas bordas farás romãs de azul, e de púrpura, e de carmesim, ao redor das bordas; e campainhas de ouro do meio delas ao redor. Uma campainha de ouro, e uma romã, outra campainha de ouro, e outra romã, haverá nas bordas do manto, ao redor; e estará sobre Arão quando ministrar, para que se ouça o seu sonido quando entrar no santuário diante do Senhor”.

Não foi orientação divina sequenciar uma campainha de outra campainha, nem uma romã e outra romã, mas sim intercalados.

Aplicado a este princípio divino ao equilíbrio que deve existir entre os dons e o fruto do Espírito – nada é por acaso, e nem em vão.

O cultivar do fruto em nossa vida, desenvolve uma maturidade cristã, nos dando uma evidência de filhos maduros HUYOS(Gr).

Não podemos estar mais preocupados em manifestar dos dons, do que demonstrar o fruto, mas sim, os dois de igual forma. Sabendo que:

O Amor é Agape(Gr), o amor de Deus, o amor genuíno, verdadeiro, que não busca os seus próprios interesse, mas o amor incondicional que doa de si mesmo sem esperar nada em troca.

A Alegria é Chara(Gr), uma sensação de alegria baseada no amor, na graça, nas bênçãos, nas promessas e na presença de Deus aos que crêem em Cristo; uma alegria também incondicional, pois está firmada na Rocha, que independe das circunstâncias da vida.

A Paz que é Eirene(Gr) uma quietude de coração e mente, baseada na convicção de que tudo vai bem entre o cristão e seu Pai celestial, mesmo em tempos de guerra e de crises, podemos ter o coração em paz!

A Longanimidade que é Makrothumia(Gr), que é a qualidade de perseverar com paciência até a promessa se cumprir, ser tardio para irar-se ou para o desespero.

A Benignidade que é Chrestotes(Gr), não querer magoar ninguém, nem querer lhe provocar dor.

A Bondade que é Agathosune(Gr), zelo pela verdade e retidão, repulsa ao mal; pode ser expressa em atos de bondade ou na repreensão e na correção do mal.

Fidelidade – fé que é Pistis (Gr), lealdade constante e inabalável a alguém com que estamos unidos por promessa, compromisso, fidedignidade e honestidade; a qualidade de ser integro e manter sua palavra.

A Mansidão que é Prautes (Gr), moderação, associada à força e à coragem; descreve alguém que pode irar-se com equidade quando for necessário e também humildemente, submeter-se quando for preciso. A qualidade daquele que é MANSO – praus (Gr), ensinável – bem aventurado os mansos, manso não no sentido de conotar fraqueza, mas sim uma energia controlada e no sentido de em tudo estar apto para aprender.

Domínio Próprio – temperança que é Egkratéia (Gr), controle ou domínio sobre os nossos próprios desejos e paixões, inclusive a fidelidade aos votos conjugais; também a pureza.

Esta é a fantástica matéria que estaremos estudando nesta semana no Instituto Jáfia, minha oração é que você a cada dia possa cultivar e manifestar o CARÁTER DE CRISTO.


Claayton Nantes

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