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BOLETIM 1164|PSICOTEOLOGIA Aconselhamento Cristão Ética, valores e sentido do aconselhamento cristão


Aconselhar é um “ministério”, e esse ministério é mais OUVIR do que FALAR. Muitas pessoas precisam colocar para fora suas crises, seus problemas, seus dilemas, conflitos e angústias.

Por outro lado, esse “ministério” é inesgotável e sempre necessário, pois onde houver “ser humano”, haverá conflitos. De uma forma ou outra, sempre haverá crises e preocupações. Então esse ministério é “ARÃO E UR” que segura os braços da liderança, pois sempre haverá necessidade de conselheiros para crianças, adolescentes, jovens, adultos, casais, idosos, líderes, pastores, etc.

Quando mergulhamos nos quatro evangelhos, vemos que nosso Senhor Jesus Cristo tratou não só situações de escassez ou enfermidades físicas, mas também situações emocionais e psicossomáticas.

A gama de problemas emocionais e psicossomáticos cresce a cada dia, sem contar, que tem afetado o ser humano em graus e dimensões diferentes. Não é possível prever as reações ou sequelas que um problema psicossomático vai causar com exatidão, pois somos seres “únicos”.

É necessário termos ética para definirmos hábitos ou crença que vamos adotar.

Existem muitas teorias, ideologias e filosofias para o conselheiro, porém, na psicoteologia temos como única regra de fé e prática a Palavra de Deus.

A pessoa que vem buscar um “Aconselhamento Cristão”, ela tem que estar ciente que vai ser aconselhada segundo os princípios da Palavra de Deus, por isso, o conselheiro precisa conhecer a Palavra de Deus, saber qual é a visão de Deus para cada problema, cada questionamento, não é o que o conselheiro pensa, “acha”, “imagina” ou “gosta” – NÃO – é o que a PALAVRA DE DEUS DIZ.

ACONSELHAMENTO é coisa séria, não pode ser feito de qualquer jeito e sem compromisso; tem que ser feito com muito temor ao Senhor, de maneira organizada e competente.

O objetivo do aconselhamento é dar estímulo e orientação às pessoas que estão enfrentando perdas, decisões difíceis, crises, conflitos ou desapontamentos. O processo de aconselhamento pode estimular o desenvolvimento sadio da personalidade; ajudar as pessoas a enfrentar melhor as dificuldades da vida, os conflitos interiores e os bloqueios emocionais; auxiliar os indivíduos, famílias e casais a resolver conflitos gerados por tensões interpessoais, melhorando a qualidade de seus relacionamentos; e, finalmente, ajudar as pessoas que apresentam padrões de comportamento autodestrutivos ou depressivos a mudar de vida. O conselheiro cristão procura levar as pessoas a ter um relacionamento pessoal com Jesus Cristo, ajudando-as, assim, a encontrar perdão e a se livrar dos efeitos incapacitantes do pecado e da culpa. O objetivo final do cristão é ajudar os outros a se tornar discípulos de Cristo e a discipular outras pessoas.

Infelizmente temos visto um tremendo despreparo em uma das áreas mais necessárias e importantes – a dedicação no auxílio a indivíduos, famílias que não estão conseguindo lidar com as pressões, crises e conflitos da vida.

Conselheiro cristão é um ministério, e esse ministério tem que ser exercido por cristãos sensíveis e zelosos, que se compadeçam do próximo e pleiteiem espiritualmente pela vida do aconselhando. Não precisa ser pastor para ser conselheiro, porém, pastorear, cuidar, atender, tratar uma vida, leva tempo, dá trabalho, mas é necessário.

Diante do tremendo crescimento da demanda, estamos desenvolvendo matérias que possam nortear àquele que queira ajudar ao próximo através do aconselhamento. Pessoas que queiram aperfeiçoar o seu ministério, através do pastoreio, discipulado, aconselhamento demonstrando o amor divino. Essa será a matéria desta semana.


Claayton Nantes

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