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BOLETIM 1110 - ANO DE DANIEL - “seguros, mesmo nas adversidades”

Nº 1110 – ANO XXII – 01 a 07 de janeiro de 2022


A Palavra de Deus nos diz que: “tudo o que está escrito para nosso ensino está escrito” (Romanos 15:4), e é impressionando como verdadeiramente o Antigo Testamento são sombras das coisas que hão de vir! (Colossenses 2:17).

Há alguns anos, direcionados por Deus, decidi ministrar a Palavra de Deus de forma expositiva e cronológica. Começamos então por Moisés, e depois foi Josué, os Juízes, Rute, Ana, Samuel, os reis do período do Reino Unido – Saul, Davi e Salomão; até que chegamos no período do Reino Dividido, e primeiro com o foco em Elias & Eliseu ministramos o período do Reino do Norte (Israel/Samaria); e este último ano com o foco no profeta Isaías ministramos o período do Reino do Sul (Judá/Jerusalém).

As ministrações do livro do Profeta Isaías, capítulo por capítulo, versículo por versículo foram fascinantes, pois literalmente o livro de Isaías, é uma minibíblia. Com 66 capítulos (assim como a Bíblia em 66 livros); 39 capítulos com o foco na Lei (Antigo Testamento – 39 livros); e 27 capítulos messiânicos com o foco na graça (Novo Testamento – 27 livros); sem contar que o profeta fez um resumo da história, como também trazendo detalhes minuciosos acerca da vinda, nascimento, ministério, morte, ressurreição e retorno do Messias; Isaías também apresenta o juízo das nações, dos reis e imperadores orgulhosos, soberbos e dos juízes injustos, como uma inferência ao juízo final.

Isaías um profeta natural do Reino do Sul, sendo filho de Amoz, descreve suas visões e revelações a respeito de Judá e Jerusalém, nos dias dos reis: Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias. Após Ezequias sabemos que houve um declínio muito grande no reino do sul, culminando no cativeiro babilônico. Mas o período do ministério e profecias de Isaías abrange dos anos 735 a 686 aC; e após Ezequias, o Reino do Sul, ainda teve como reis, Manassés, Amom, Josias, Jeoacaz, Jeoiaquim, Joaquim e Zedequias, para depois se levantar o império babilônico e sobre a ordem de Nabucodonosor levarem os judeus cativos por 70 anos na Babilônia – tempo esse em que Israel empobreceu muito e pereceu nas mãos dos inimigos; onde o fabuloso templo de Salomão foi saqueado e destruído e o povo estava vivendo em grande miséria.

Os dias de Daniel não foram fáceis, pois levados como escravos para a terra do pecado como era a Babilônia, porém Daniel tem muito a nos ensinar, pois decidiu em seu coração não se contaminar com os manjares da mesa do rei, e mesmo sob terrível pressão Deus o protegeu, o guardou e o livrou em meio as adversidades.

Esse jovem Daniel, foi deportado ainda como adolescente para babilônia no ano 605aC, onde viveu por mais de 60 anos. Isso havia sido profetizado pelos profetas Isaías e Ezequias.

Inicialmente Daniel serviu como estagiário na corte de Nabucodonosor. Mais tarde tornou-se conselheiro de reis estrangeiros.

Isaías, seu nome significava “Deus é salvação”, já Daniel, seu nome significa “Deus é meu Juiz”.

Um dos temas principais a observamos nesse livro é a incondicional dedicação e consagração do profeta ao Deus Jeová, que até hoje é um grande exemplo para nós. Um homem íntegro e de caráter ilibado; sua série de visões de reinos e acontecimentos futuros até hoje são de grande contribuição no cenário profético da história mundial.

Os escritos de Daniel cobrem o governo de dois reinos: Babilônia e Medo-Persa, e também de 04 reis: Nabucodonosor (Daniel 2:11-Daniel 4:37); Belsazar (Daniel 5:1-31); Dário (Daniel 6:1-28) e Ciro (Daniel 10:1-11:1).

A despeito das previsões ou perspectivas para o próximo ano, assim como Daniel, podemos estar “seguros mesmo na adversidade”.

Creia em Deus e um Feliz Ano Todo.

Claayton Nantes

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