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BOLETIM 1094 - Yom Kippur – Dia do Perdão

Nº 1094 – ANO XXI – 11 a 17 de setembro de 2021


Deus, o Eterno, Soberano, Criador de todas as coisas, deixou “códigos, enigmas secretos” em todo o período da história e em muitas coisas que criou; e temos visto que as “Festas Judaicas” são códigos proféticos e escatológicos, assim como vimos na “Festa da Páscoa – Pessach Judaica” – que não só estabeleceu a saída do povo hebreu do Egito, como também aponta para o Cordeiro de Deus; nossa libertação do pecado; nossa morte com Cristo.

Logo na sequência a “Festa dos Pães Asmos” – que no 2º dia de páscoa, durante os próximos 7 dias comiam pão sem fermento – representando o processo de santificação; separação do mundo.

E ainda na festa tríplice de ‘páscoa’ – a “Festa de Primícias” – que aponta para ressurreição; e assim como morremos com Ele, é certo que com Ele ressuscitaremos.

Porém as festas estão relacionadas com o calendário agrícola, as colheitas da cevada; do trigo, da uva; tâmaras; azeitonas, grãos, etc. Colheitas essas que apontam também para “ceifas” na Terra antes do arrebatamento; porém em toda festa tem um significado Messiânico e um significado Escatológico – Messiânico que aponta uma verdade para a pessoa do Verbo que se fez carne e habitou entre nós – JESUS CRISTO DE NAZARÉ; mas escatológico apontando para “o tempo do fim”.

Passado 50 dias do “domingo de Páscoa” – Festa de Primícias, vem a Festa de Pentecostes – que aponta para o derramar do Espírito, porém é também tempo de levar os molhos colhidos como oferta diante de Deus; e depois de um longo intervalo, nas festas de outono, temos outro conjunto de Festa tríplice: Rosh Hashaná (cabeça do ano – celebração do Ano Novo Judaico; o “aniversário da criação de Adão), neste ano, celebrado no último dia 07 de setembro; porém este ano especificamente 2021, foi muito especial pois iniciou o Shemitá junto à Festa de Ano Novo Judaico, ano 5.782 (é também um ano sabático), um ano onde a justiça e juízo de Deus vem sobre a Terra, e tudo volta para as mãos do verdadeiro dono.

Pela história temos visto que os últimos shemitá’s foram tempo de juízo sobre as nações, afetando drasticamente a economia, bolsa de valores; etc.

Porém, 10 dias depois de Rosh Hashaná, vem a Festa do Yom Kippur, uma das festas mais importantes para o judeu – o dia do perdão – o dia mais sagrado do judaísmo, celebrado no 10º dia de Tishrei (nesse ano 16 de setembro em nosso calendário); um tempo de quebrantamento, de arrependimento, de orações e jejuns, com o objetivo de purificar o indivíduo e a comunidade; pois a um coração quebrantado e contrito o Senhor não desprezará.

Tempo de reconciliação; tempo de deixar as diferenças para traz; eles pedem perdão às pessoas contra as quais pecaram, e liberam as pessoas que pecaram contra eles.

Nesse período nenhum trabalho pode ser feito, principalmente quando se tem o Shemitá junto, dá se um descanso para o solo, para a Terra; porque é um ano para provar a dependência de Deus; crer que a provisão e o suprimento vem dEle, e não do nosso esforço; por isso nesse tempo há muito cancelamento de dívidas, liberações e provisões sobrenaturais.

Os judeus acreditam que, no décimo dia do mês de Tishrei (Yom Kippur), Moisés desceu do monte Sinai com o segundo conjunto de tábuas contendo os Dez Mandamentos. Esse evento aconteceu quarenta dias depois de os israelitas terem cometido o pecado de adorar um bezerro de ouro, em vez de orarem e adorarem a Deus. Moisés disse aos israelitas que eles tinham sido perdoados, desde então, o dia passou a ser comemorado como “Dia do Perdão”.

Uma grande verdade é que em cada Festa Judaica, “os céus estão abertos”, é como se Deus estabelecesse em Sua agenda um tempo profético para atender e abençoar o Seu povo que ‘cumpre o protocolo’ de se santificar, orar, jejuar e buscar à Sua face.

“Se eu cerrar os céus, e não houver chuva, ou se ordenar aos gafanhotos que consumam a terra, ou se enviar a peste entre o meu povo; e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra. Agora, estarão abertos os meus olhos e atento os meus ouvidos à oração deste lugar”. 2 Crônicas 7:13-15.

Aproveite esse período para rever sua aliança com Deus, se posicionar e desfrutar de Suas bênçãos”.


Claayton Nantes

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