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BOLETIM 1072 - Um problema maior que o vírus


Agências e autoridades no assunto da imunização afirmam que nenhuma medida é capaz de impedir totalmente ou evitar a transmissão desse vírus. Mas o que vimos essa semana é muito pior que uma pandemia: a “falta de unidade” do povo de Deus. Aliás, não sei se chamo de “divisão” ou de “revelação”, mas é Deus nos permitindo ver quem está conosco e quem não está. O nosso Senhor Jesus Cristo já nos alertou: “Nem todo que me diz Senhor, Senhor entrará no reino dos céus” Mateus 7:21. Vi pessoas que levam o título de “pastor” ou “ministro” fazendo abaixo assinado para fechar a Igreja, unindo-se a pessoas de outros “credos” religiosos que nosso Deus reprova veementemente, nivelando a fé verdadeira em um ecumenismo com o próprio inimigo. Desde a torre de Babel nosso Deus nos revela a força da unidade, infelizmente até para fazer o mal. E o que temos visto é exatamente isso, uma unidade nos filhos das trevas que não vemos na Igreja do Senhor Jesus Cristo. Agora em questão de gestão governamental: se faz lockdown enquanto o número de mortes só aumenta e se multiplica; medicações e internações e o número de mortos aumenta; vacina que não imuniza e nem protege ninguém, ao contrário: o vacinado tem que tomar cuidado para não pegar o tal vírus. Aliás, uma vacina que não é aceita nem pelo “passaporte internacional”, e mesmo assim temos que tomar. Com isso a agenda do anticristo vai avançando. Governadores querendo estabelecer o imperialismo, outros querendo retirar a propriedade privada, outros proibindo a distribuição de alimentos a quem está passando fome, e agora quebram as cláusulas pétreas da Constituição Federal. Muitos, até alguns que se dizem “evangélicos”, falam mal das igrejas, dos que mantinham as portas abertas, mas na primeira necessidade era para esses lugares que corriam, seja para casar um filho, apresentar uma criança, atendimento psicológico, socorro alimentar e até para fazer velório. É na igreja onde encontramos refrigério, uma palavra de esperança e apoio quando necessitamos. Não podemos falar mal da Igreja do Senhor Jesus Cristo, porque estamos falando mal da Noiva do Cordeiro. Não é por causa de uma minoria que tem dado mal testemunho, que vamos generalizar, pois em todos os ofícios há os bons e os maus, os certos e os errados, e não é por causa dos errados que vou rejeitar o certo. Como disse o ministro do STF, Kássio Nunes Marques, é hipocrisia fechar os templos religiosos quando os mercados estão hiper lotados, os transportes públicos, ônibus e metrôs entupidos e os bancos e hospitais abarrotados em sua redução de carga horária e funcionários. As Igrejas que estão abertas têm exercido um papel essencial, completamente relevante, pois muitos têm se encontrado em agonia, desespero, depressão, pânico, ansiedade diante de tantas perdas e crises que não tem tido estrutura para enfrentar. Ninguém é obrigado a vir cultuar, mesmo o templo estando aberto. A vinda à igreja é um ato espontâneo e voluntário para os próprios fiéis da comunidade. Temos a opção on-line para os que não se sentem confortáveis e têm mais segurança em assistir em casa, e não vemos problema algum nisso, do mesmo modo que há pessoas que não se adaptaram ao on-line e necessitam estar no ambiente, inclusive pessoas que não têm acesso à internet rápida. Privá-las do culto presencial é prejudicar a classe mais pobre, necessitada, que estão sem cultuar, mas que precisam vir ao templo, desde que observem o distanciamento e cumpram os protocolos sanitários, usando suas máscaras, aplicando o álcool em gel. Eles precisam da liberdade de cultuar! Interessante que muitos querem que a Igreja continue fazendo o atendimento individualizado e suprindo a comunidade com alimentos, cestas básicas e outros, mas não querem a Igreja aberta. A esses gostaria de perguntar: de onde acham que vêm os recursos e provisões para podermos fazer essas obras sociais e pagar as contas para mantê-la aberta? A participação das igrejas é muito importante para amparo espiritual, e não dá para colocar isso na cabeça de quem não conhece a sua essencialidade, porque eles não reconhecem as práticas fundamentais, como orar por alguém ou o acolhimento assistencial, essenciais para muitos enfrentarem a pandemia. A abertura das igrejas com os devidos cuidados, conforme argumenta o PGR, é adequada não somente para garantir a saúde física como também a saúde mental e espiritual da população em um momento de agravamento da epidemia em todo o país. Não negamos que estamos numa crise sanitária sem precedentes, porém os mesmos que defendem “a igreja fechada”, não são e nunca foram pessoas que atenderam, aconselharam e socorreram ou muito menos estiveram em linha de frente para ver uma família carente que não tem condições de financiar terapeutas e psicólogos para crianças que estão em automutilação, jovens em depressão profunda (alguns em tentativa de suicídio), casais praticando agressões as mais graves e violentas, e tantos outros casos. Tais defensores nunca enxergarão a igreja como essencial, porque nunca praticaram o essencial na comunidade. Na verdade, é notório que o interesse de muitos não é promover a saúde, mas sim proliferar o caos ainda maior: o caos emocional e psíquico de pessoas que tentam suicídio por não conseguirem pagar suas contas e trazer o alimento básico e essencial para seus filhos, o caos de enlutados que não choraram ou se despediram de seus entes queridos. Ignorando-os, eles se dedicam diuturnamente a tramar decretos e ações de interesses políticos e econômicos. Maquiados sob o afã de um aparente “propósito sanitário”, avançam na perseguição à liberdade religiosa, passando por cima de uma cláusula pétrea da Constituição Federal. Quem tem o conhecimento da história da Igreja sabe que toda perseguição religiosa sempre foi movida por interesses políticos e econômicos. Alguns líderes até mesmo optam por não se reunir, ainda que possam. Poder se reunir e não querer é uma coisa. Querer se reunir e não poder é outra. Não estamos lutando por ideologias ou vantagens políticas. Nossa luta é pela liberdade individual garantida constitucionalmente, que inclui nossa liberdade religiosa, cientes da revelação que o apóstolo Paulo nos traz em Efésios 6:12 – “Porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais”. Claayton Nantes

Pastor Presidente da Igreja Evangélica Ministério Internacional Torre Forte/ São Paulo - www.youtube.com/torreforte ou signa no instagram @claaytonnantes ou facebook.com/claaytonnantes


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