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BOLETIM 1211 - Hanukkah – FESTA DAS LUZES

Nº 1211   –   ANO XXIII   –   09   a   15   de   dezembro   2023



Desde o dia 07 até o dia 15 deste mês, está sendo celebrada a festa de Hanukkah.

Deus é um Deus festivo e Seu povo também deve ser! Em todas as grandes conquistas do povo de Israel sempre foram edificados memoriais, e muitos deles se estabeleceu uma festa como estatuto perpétuo para que relembre os grandes feitos do Senhor ao Seu povo, e Hanukkah não foi diferente.

Páscoa no Antigo Testamento, relembra a saída do povo do Egito, da escravidão, rumo a Terra Prometida, mas no Novo Testamento é a morte de nosso Senhor Jesus Cristo na cruz do calvário que também aponta para a Festa dos pães asmos, sem fermento, apontando para Jesus – o Pão Vivo que desceu dos céus, sem pecado, sem fermento.

A Festa das Primícias (dos primeiros frutos, assim que saíram do Egito), sinaliza o “primeiro a ressuscitar”, juntamente com a Festa de Pentecostes, onde foi revelada a Lei a Moisés – o Mediador do Antigo Testamento, mas também a Descida do Espírito Santo no Novo Testamento, e assim, cada uma das festas judaicas.

Hanukkah é uma festa judaica realizada todos os anos, que celebra a “VITÓRIA DA LUZ” sobre a escuridão e a luta dos judeus contra os seus opressores. Normalmente a festa dura cerca de oito dias.

Também conhecida como Festa das Luzes, ou Festa da Dedicação ou Rededicação do Templo.

Do ponto de vista filosófico, celebrar o Hanukkah para os judeus significa celebrar a vitória da luz sobre a escuridão, fazendo uma metáfora sobre o bem que vence o mal. Ele também celebra a vitória da pureza sobre a degeneração e da espiritualidade sobre o materialismo. Hanukkah comemora a retomada e rededicação do Segundo Templo de Jerusalém após a vitória dos Macabeus contra os sírios do Império Selêucida, no século II AEC, sobre o maligno Antíoco IV Epifanes que contaminou o templo, levando uma porca para sacrificar no altar a Zeus dentro do Templo do Senhor.

O Oriente Próximo passava por um período bastante conturbado por volta de 200 AEC. O Império Macedônico já estava fragmentado pelo menos um século antes disso e vários outros reinos e impérios surgiram a partir das regiões dominadas por Alexandre III, o Grande, e deram continuidade a um fenômeno cultural muito presente na expansão macedônica: a helenização.

Helenização foi o processo de difusão e incorporação da cultura grega (especialmente a cultura de Atenas do século V AEC).

Quando Antíoco IV retornou de uma campanha contra o Egito em 168 AEC, ele decide atacar Jerusalém, matando milhares de pessoas, profana o Segundo Templo ao construir um altar de adoração ao deus grego Zeus e sacrifica porcas dentro de seus muros sagrados, além de também proibir a prática do judaísmo na Judeia (essa determinação não valia para os judeus em diáspora, ou seja, que moravam fora da terra natal do povo de Israel).

“Quanto aos livros da Torá, os que lhes caíam nas mãos eram rasgados e lançados ao fogo. Onde quer que se encontrasse, em casa de alguém, um livro da Aliança ou se alguém se conformasse à Torá, o decreto real o condenava à morte, uma espécie de anticristo (antiDeus, antipalavra).

Ele era contra a circuncisão, e assim que as mulheres cumpriam essa ordenança em seus filhos, ele executava os bebês enforcando-os juntamente com quem tinha feito a circuncisão. Muitos ficaram firmes e se mostraram irredutíveis em não comerem nada impuro. Eles aceitaram antes morrer que contaminar-se e profanar a aliança sagrada. Em meio a essa afronta, se levanta uma família de judeus, a família dos Macabeus para se opor; e quando começaram a realizar os sacrifícios para profanar o templo, Matitias Macabeu matou um judeu helenizado por essa abominação, iniciando assim um movimento de resistência que veio a ser chamado Revolta dos Macabeus. Seu filho Judas Macabeu (“martelo”) desenvolveu táticas de guerrilha para lutar contra os selêucidas e seus apoiadores, e após 3 anos de batalha venceram milagrosamente o exército de Antíoco e entraram em Jerusalém para purificar o Templo, e no combate derrubaram o vaso de azeite que mantinha as lâmpadas do Templo, sobrando azeite apenas para um dia, porém, o pouco que sobrou Deus multiplicou milagrosamente por mais oito dia até o novo azeite ficar pronto para o templo, e isso dá sentido à celebração da Festa de Hanukkáh – por isso seu simbolismo é um castiçal de nove hastes.

Jesus vai ao templo em Jerusalém para participar de uma festa de dedicação, e o texto ainda é claro em dizer que era inverno.

“E em Jerusalém havia a Festa da Dedicação (Hanukkáh), e era inverno. E Jesus passeava no templo, no alpendre de Salomão”. João 10:22-23

A rededicação aponta para a LUZ QUE VEIO AO MUNDO! Feliz Hanukkáh.


Claayton Nantes

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