Nº 1196 – ANO XXIII – 26/08 a 01/09 2023
A Bíblia nos fala de algumas mulheres de muito valor, mulheres valentes que não se intimidam com gigantes, mas que enfrentam, vão à luta e os derrubam em oração! Mulheres que pela Palavra tinham muito amor. Mulheres guerreiras, destemidas e vitoriosas
Mulheres que entregam a mensagem de Deus sem a preocupação do que os outros vão achar, porque vivem com o joelho no chão e a vida é levada na oração. Oram de madrugada enquanto os outros estão a dormir;
Poderia destacar Sara, Rebeca, Acsa, Maalá, Noa, Hogla, Milca, Tirza (as filhas de Zelofeade); Noemi, Rute, Débora, Abigail, Ester e tantas outras, mas quero destacar somente duas nessa devocional: A nação de Israel estava vivendo dias difíceis depois da morte do grande guerreiro Josué, por terem se desviado dos caminhos do Senhor, fazerem alianças erradas e se afastarem do Deus Todo Poderoso, com isso, Deus fortalecia o inimigo para que o povo se lembrasse dEle, e se voltassem para Ele, e clamassem a Ele. E Ele, levantava um juiz que trazia a nação de volta para Si.
Deus usava esse juiz para trazer libertação e vitória ao povo de Israel.
Os hebreus estavam vivendo um momento de opressão ferrenha de um rei cananeu chamado Jabim, cujo exército liderado por Sísera, contava com novecentos temíveis carros de ferro. Soldados a pé encarando esse exército que seriam como a infantaria moderna avançando contra tanques e artilharia. Por meio da oração e por palavras de encorajamento Deus usou Débora, a quarta e única juíza que Israel teve nesse período e com isso, ela convida Baraque para uma oportunidade única, ela, profetiza; lhe diz que Deus o havia escolhido para liderar a derrota de Sísera e suas forças cananitas. Apesar de ele ter a garantia de Deus quanto ao êxito de sua missão, Baraque insistiu na companhia de Débora durante a operação, a qual lhe disse que se ela fosse junto a honra seria de uma mulher (pensando ele, ser de Débora aceitou que ela o acompanhasse, preferiu abrir mão da posição de general, e se colocou na posição de tenente, deixando que a juíza Débora tomasse todas as decisões do comando.
Durante a batalha decisiva, Sísera, o comandante cananita buscou refúgio na casa de Héber, pois ele tinha paz com os cananitas, porém sua esposa Jael, era aliada à causa de Israel, e ela o convidou a entrar em sua tenda, tirou sua armadura para que pudesse descansar, dormir, lhe serviu um leite quente, para que se sentisse confortável, crendo que ela estivesse do seu lado e vigiando. Porém assim que ele pegou em sono profundo ela cravou-lhe uma estaca na fronte e o matou. Quando Baraque, o líder das forças israelitas, veio procurar Sísera, Jael o presenteou com o cadáver. Essa se destaca como uma mulher valente, disposta a correr perigo para honrar a Deus defendendo o Seu povo.
Não só Jael teve esse ato de destemor, intrepidez, bravura e coragem, podemos ver também que passado alguns anos, o filho de Gideão – Abimeleque para garantir seu próprio futuro, matou 69 meio-irmãos, todos filhos de Gideão. Era um homem sangue-frio, não deu ouvido a nenhum clamor de misericórdia assassinando irmão após irmão, só para garantir controle político.
Pela misericórdia de Deus, um meio-irmão escapou – Jotão, que três anos depois do holocausto em Ofra, depois de um discurso e um ‘espírito de rebelião entre o povo de Siquém, depôs Abimeleque’, e uma mulher valente, empurrou do alto da muralha uma pedra de moinho que lhe atingiu a cabeça e Abimeleque foi morto instantaneamente.
Não podemos nos esquecer que os dois casos de Jael e essa mulher que mata Abimeleque estavam no tempo da lei – olho por olho e dente por dente, mas que de um ato de valentia essas mulheres trouxeram livramento para o povo de Deus. Claro que não é a forma como devemos agir fisicamente hoje, porém, espiritualmente temos que ter essa valentia contra as forças espirituais da maldade, as hostes espirituais das trevas e tomarmos o reino de Deus à força!
Claayton Nantes
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