Nº 1174 – ANO XXIII – 25 a 31 de março 2023
Ninguém gosta de falar de morte, uns têm urticária, outros se arrepiam, outros preferem mudar de assunto e outros começam a chorar, pois, trazem à lembrança entes queridos que já se foram, mas fica inevitável não citarmos este assunto quando na verdade em cada ano, nosso calendário está registrado um “dia de finados”.
Gostaria de te levar a visualizar a morte por um outro prisma; Deus em Sua Palavra nos permite fazermos esta analogia, pois, ao falar de morte, eu sempre relaciono com “RESSURREIÇÃO”, e vida!
Jesus nunca tratou a morte como o fim de tudo! Aliás, você já pensou onde vai passar a eternidade? Temos que entender que só temos uns poucos anos, ou para alguns, dias..., para decidirmos isto...
Esta vida é tão curta para quem tem a eternidade toda pela frente, o que são 70, 80 anos, para quem vai viver eternamente?
Na Palavra de Deus está escrito que “ao homem está ordenado morrer uma só vez, vindo após isto o juízo!”.
Viemos a este mundo, para decidirmos onde vamos passar a eternidade, e a realidade clara, transparente e objetiva é: Porque Adão, pecou – todos pecaram, e destituídos, ‘fora’, estão da glória de Deus, pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna! E para possuirmos esta vida eterna só tem uma única maneira, pois só existe um único caminho, uma única verdade e uma única vida, e ninguém pode ir à Deus, a não ser por Jesus Cristo que é O Caminho, A Verdade e a Vida; e Ele mesmo que é a primícia da ressurreição, a morte não pôde detê-lo porque nEle não foi encontrado pecado algum, mas Ele passou da morte para vida, e por isso o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e agora por meio dEle podemos ter Vida e Vida com abundância.
No dia seguinte à Sua morte, Maria e a outra Maria foram ao sepulcro, (quem já perdeu algum ente querido, sempre tem que encarar “o dia seguinte!”).
O dia seguinte para Maria, foi extremamente diferente de qualquer pessoa que já passou por isto.
Por outro lado, ao voltar ao Antigo Testamento, vejo Deus chamando a atenção de Josué, dizendo: “Moisés, meu servo é morto, levante-se, pois tu farás este povo herdar o que eu já falei, tão somente esforça-te e tem mui bom ânimo”. Ao observarmos este texto no livro de Josué, podemos ver que para enfrentarmos o dia seguinte após a morte de um ente querido temos que nos esforçar e habilitarmos o ânimo novamente que foi desabilitado.
Se você tem vivido dias de desânimo, desmotivação, angústia, tristeza e depressão após a perda de um ente querido, saiba que em Cristo podemos ter certeza de ressurreição e se uma morte trouxe “morte à tua vida”, saiba que o Espírito Santo de Deus pode ressuscitar os seus sonhos, ideais, motivações, seu ânimo e você viver uma nova vida em Cristo;
Certa ocasião, perguntaram a um especialista clínico qual era a maior dor que existe no ser humano, e com toda convicção e propriedade ele disse: “a dor da perda de um ente querido!”.
Ficamos a pensar nesta realidade e realmente não podemos dimensionar o que uma perda proporciona. Qualquer tragédia ou trauma desencadeia uma crise pessoal em maior ou menor grau, provocando assim reações psicossociais.
Ninguém está preparado para perder. Na realidade, o ser humano não foi criado para morrer, a morte é apenas a consequência do pecado, por causa da falha de Adão entrou a morte no mundo, na humanidade, devido a isto o ser humano tem dificuldade para relacionar e superar suas perdas, visto que fomos criados seres trinos, onde somos um espírito que possuímos uma alma e moramos em um corpo, e dentro desta alma temos sentimentos, vontades e emoções, onde criamos relacionamentos, desenvolvemos amor, paixão, confiança, credibilidade, formando assim referenciais, considerações, escoras, e até “ídolos”.
Cada cultura relaciona a perda de uma forma, uns têm mais facilidade de despedir, desligar; a sensação do “nunca mais...”.
Há hoje técnicas e especializações terapêuticas para “dor da perda”, para facilitar elaboração adequada do luto, mas que na verdade este tema há muito tempo têm sido tratado pelo Nosso Deus; como podemos observar em diversas passagens bíblicas, como foi o caso de Josué e Moisés. Esse é o tema da matéria que será ministrada nesta semana em nosso seminário, não perca!
Claayton Nantes
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