Nº 1155 – ANO XXII – 12 a 18 novembro de 2022
Neste ano de 2022, por direção de Deus tivemos o “ANO APOSTÓLICO DE DANIEL”, estudando à cada ministração esse livro riquíssimo da Palavra de Deus de maneira cronológica, expositiva e profética, e o que pudemos ver diante da vida, ministério e experiências do profeta é que podemos estar “Seguros, mesmo diante das adversidades”, essa é uma grande verdade que vemos não só neste livro, mas em todo o contexto bíblico.
Abraão, José, e o povo de Israel mesmo no Egito, estavam seguros! Passaram por lutas, pressões, tribulações, mas Deus orquestrando a história de uma maneira muito especial.
Não foi diferente com Rute, Samuel, Davi, Neemias, Esdras, Ester e muitos outros, inclusive do novo testamento, tanto é que o apóstolo Paulo chega a seguinte conclusão: “Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos”; 2 Coríntios 4:8
O próprio Senhor Jesus Cristo em Suas palavras nunca nos prometeu que estaríamos isentos de lutas e tribulações, muito pelo contrário: “Tenho vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo”. João 16:33
“Estar seguro” não significa não passar provas, tribulações e pressões nesta vida, e a vida de Daniel nos define muito bem isso, um homem que ainda na adolescência foi arrancado da sua casa, família, pátria e levado para o cativeiro babilônico. A Babilônia queria tirar sua identidade, mudando seu nome, suas roupas, sua aparência, mas ele não permitiu que mudasse sua alimentação – “ele assentou em seu coração não se contaminar com a porção do manjar do rei, nem com o vinho que ele bebia”.
Ele fica no cativeiro babilônico por 70 anos, passa por quatro governos: Nabucodonosor, Belsazar, Dário e Ciro, e mesmo em meio às ciladas, pressões e tramas dos inimigos, ele se destaca. Não somente ele, mas seus três amigos que junto a ele também decidiram não se contaminar: Hananias, Misael e Azarias.
Esses quatro nos ensinam “Como nos preparar para o fim dos tempos”.
Ao olharmos para os ensinamentos escatológicos, sabemos que os dias vindouros não serão tão fáceis, porém, assim como Deus foi com Daniel e seus amigos, o Senhor será com aqueles que se posicionarem da mesma forma que eles fizeram.
Quanto mais vai se aproximando aquele Dia, mais temos que mergulhar na Palavra de Deus, como também, na disciplina da oração.
O que nos capacita para os dias vindouros são as “armas espirituais”: “Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas; destruindo os conselhos e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo entendimento à obediência de Deus, e estando prontos para vingar toda desobediência, quando for cumprida a vossa obediência”. 2 Coríntios 10:3-6.
Sabemos que nossa luta não é carnal, mas sim, espiritual, e nesta batalha temos que nos revestir de armas espirituais.
Daniel, Hananias, Misael e Azarias são exemplos, modelos, arquétipos de servos do Senhor que viveram uma vida “dentro do sistema da babilônia” e não se corromperam, e não deixaram que a babilônia entrasse dentro deles ou os influenciassem.
O sistema da babilônia é figura, a metáfora do próprio sistema do anticristo, a Babilônia é o mundo, mas esses personagens nos ensinam que à despeito do governo, quanto maior a prova, quanto maior a pressão, mais temos que nos encher da PALAVRA e mais temos que aumentar nosso tempo de ORAÇÃO para com o Senhor, pois somente assim vamos estar preparados para viver esses dias e estar ‘seguros, mesmo nas adversidades’.
Claayton Nantes
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