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BOLETIM 1142 - A PATERNIDADE TRANSFORMA

Nº 1142 – ANO XXII – 13 a 19 de agosto de 2022


Minha primeira obra publicada foi “ONDE OS PAIS FALHARAM? A importância da presença do pai na formação do caráter do filho?”

Qual seria a melhor fase da vida para um filho? E que fase seria essa que ele gostaria de viver com seu pai? A figura paterna tem uma representação muito importante na formação de um indivíduo. Ele exerce a função de mediar as experiências do filho com o mundo, dando a ele a oportunidade de conviver com modelos comportamentais que poderão servir de exemplo para que interaja com o ambiente de forma respeitosa, ajustada, equilibrada e amorosa. Portanto, a melhor fase da vida de um filho para ser vivida com o pai deve ser a vida toda, desde que de maneira saudável.

Inicialmente, o pai se destaca no papel de companheiro da mãe. É com a ajuda dele que o bebê aprenderá a se diferenciar da mãe, alcançando a tão esperada autonomia psíquica e psicológica.

A mídia, internet e TV, têm apresentado um modelo de pai como um sujeito incapaz de assumir essa função na relação educativa, de planejar o seu tempo com os adolescentes, e mais, de enfrentar, com sabedoria e responsabilidade, o papel de autoridade frente às exigências necessárias para a vida em família e, consequentemente, em sociedade. Nessa função, incluímos a repreensão e a disciplina, o diálogo e a expressão dos sentimentos, por meio da comunicação e da demonstração deles. O exemplo disso são as novelas, os programas jornalísticos com ênfase na violência, os desenhos animados que, sutilmente, passam mensagens opostas aos valores cristãos que deveriam ser conservados no meio familiar.

Tornar-se presente quando se tem um ritmo de vida que conduz o pai a ser ausente requer habilidade por parte dele e convicção de saber para que ele quis ser pai. É preciso não se deixar seduzir com as alternativas terceirizadas de criar os filhos. A ausência paterna frustra quem acredita que todas as fases poderiam ser melhores ao lado do seu pai. Provavelmente, essa ausência e a necessidade desenfreada da mãe de estar em todos os lugares e ocupar todos os papéis colabora com esse caos. A diminuição da função paterna afeta a estruturação psíquica e psicológica do indivíduo durante a infância e sua juventude.

O pai deve estabelecer limite, como também manter quando necessário o “não”, como oportunidade de ensino dos limites da vida e preço da conquista.

Pai, chegou a fase de reorganizar sua vida para o amor.

Não é novidade que a paternidade traz mudanças substanciais na vida de um filho. A felicidade de ter nos braços um ser que é um “pedaço” seu vem com uma espécie de “Combo”: perda de suas preciosas horas de sono, trocas intermináveis de fraldas, excremento, saliva, cólicas e gases acompanhadas de um choro estridente, além de cuidados extras com a casa, que podem gerar conflitos em uma identidade masculina muito estereotipada.

Certa vez um psicólogo descobriu uma grande verdade: “Se você quer ser um bom pai, procure resolver o filho dentro de você”.

Muitos pais querem realizar-se na vida do filho (a) obrigando e impondo as vontades de que eles foram privados e isso é um grande erro; pois muitas vezes o menino dentro de si recusa-se ou tem medo de crescer.

Em termos psíquicos, a paternidade põe em movimento forças interiores que alteram a percepção de si. Há uma espécie de “chamado interior” para abandonar as fantasias e o conforto do mundo do menino e ingressar no universo adulto, marcado por doações e responsabilidades.

O pai educa, instrui, influência, dá equilíbrio, referencial, que o Pai Eterno vos capacite a paternizar essa geração e contribua para levantar a geração do avivamento final para estabelecer o Reino de Deus na Terra. Feliz Dia dos Pais.


Claayton Nantes

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