Nº 1141 – ANO XXII – 06 a 12 de agosto de 2022
Elias em uma de suas orações, fez uma afirmação condensada em umas poucas palavras; mas sem dúvida o que trouxe o milagre não foram essas poucas palavras, mas sim, porque ele tinha uma vida de oração, uma comunhão e um relacionamento profundo com Deus há anos.
A resposta de uma oração “instantânea é consequência de uma vida de intimidade e relacionamento no secreto.
A síntese verbal da oração do apóstolo Paulo registrada na Bíblia, são curtas, mas em 1 Tessalonicenses 3:10 ele revela o segredo: “noite e dia insistimos em orar...”
Precisamos orar, orar de verdade, isso tem o custo de despender muita atenção, foco, tempo; coisas que a carne e sangue tem pouca inclinação. Poucas pessoas têm garra, fibra suficiente para absorver esse custo alto para atingir o objetivo.
Devocionais apressadas geram uma fé superficial, fraca, convicções débeis e piedade questionável.
É preciso passar tempo nos lugares secretos para obter a revelação plena de Deus. Pouco tempo e pressa desfiguram comunhão, relacionamento e intimidade com Deus.
Nossa capacidade de ficar com Deus dentro do aposento recluso, mede nossa capacidade de ficar com Deus fora desse refúgio. Orar é a maior coisa que podemos fazer, e para orar bem é preciso calma, perseverança, tempo e esforço deliberado. Precisamos redescobrir o valor da oração, entrar novamente na prática da oração.
Um púlpito de oração, gera uma congregação de oração.
A santidade é produzida, refinada e aperfeiçoada pela oração.
Somente líderes que oram podem ter seguidores que oram. Um púlpito que ora, gerará uma plateia que ora.
Precisamos levantar homens e mulheres que oram; homens e mulheres que sejam consumidos pelo desejo ardente de uma vida de oração tão radical e agressiva a ponto de operar revoluções espirituais que vão dar forma a eras na vida dos cristãos e da Igreja; pessoas que consigam inflamar a Igreja de Deus para um compromisso de oração.
A oração não permanece sozinha, mas a fé está indissoluvelmente unida à oração. A fé dá à oração cor e tom, molda seu caráter e assegura seus resultados.
A confiança é a fé transformada em valor absoluto, ratificada e consumada. A confiança é uma crença firme, é a fé florescida. Confiar é um ato consciente, um fato do qual temos ciência.
A confiança não cresce em nenhum lugar tão pronta e ricamente quanto no lugar secreto da oração.
Faça seu ‘Quarto de guerra’, consagre seu “Lugar Secreto”. O desdobramento e o desenvolvimento da confiança vêm quando se mantêm a regularidade e a disciplina da oração neste lugar secreto.
Ter fé em Deus, confiar no Senhor forma o alicerce e o tema central da oração, confiar na Pessoa de Deus, e consequentemente se você confia na Pessoa de Deus, você vai confiar em Sua Palavra.
A fé é desenvolvida à medida que você coloca a Palavra de Deus em prática, à medida em que ela é exercitada – De sorte que a fé vem pelo “ouvir”, e ouvir a Palavra de Deus – ouvir aqui no sentido de dar atenção e obedecer a uma instrução. Essa não é uma condição fácil, é alcançada somente depois de muitos fracassos, perseverança em oração, esperas, paciência e muitas provações de fé.
Salmo 91:1 – “Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à Sombra do Onipotente descansará”.
Se você está passando por aflições e angústias, vá para o “esconderijo do Altíssimo”, há descanso à Sombra do Onipotente.
Deus quer que você desenvolva um compromisso com Ele no lugar secreto, entregue-se à intimidade com Ele.
Essas são algumas verdades descritas no livro “O SEGREDO DO LUGAR SECRETO”, que se Deus permitir, seu autor estará ministrando conosco no próximo domingo 14/08 às 10h e 16/08 às 19h30m
Inspirado no livro de Bob Sorge
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