Nº 1075 – ANO XXI – 01 a 07 de maio de 2021
O escritor do livro de Hebreus chega a uma conclusão incrível para iniciar os seus escritos: “Havendo Deus, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho.” Hebreus 1:1 É fascinante observarmos que tudo tem um propósito e uma mensagem profética, uma verdade oculta em cada texto do Antigo Testamento. Deus pode falar com voz audível, com uma impressão recebida no seu espírito, mas também Ele fala por sinais, os quais podem ser uma visão, um sonho, uma revelação, ou até mesmo através dos astros, do universo, das festas judaicas, através de parábolas e também metáforas e alegorias. Deus é perfeito e procura meios para se comunicar com o homem, para atraí-lo para Si. Esse é o propósito da diversidade que Ele usa para se comunicar. Assim como nos diz o profeta Amós, “Certamente o Senhor Soberano não faz coisa alguma sem revelar o seu plano aos seus servos, os profetas.” Amós 3:7 Se quisermos entender escatologia – o “estudo das últimas coisas” – , temos que analisar a Palavra de Deus com as lentes de Deus e entender os “códigos, chaves” que Ele colocou em Sua Palavra. Desde que Jesus ressuscitou e 40 dias depois quando foi assunto aos Céus, iniciaram os “últimos dias”! Nós nos questionamos: como “últimos”, se já se passaram 2.000 anos? Temos que entender que a Palavra de Deus classifica como “últimos dias” a contagem da completude na visão de como Deus criou a Terra. “Mas, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos, como um dia.” 2 Pedro 3:8 Deus criou a Terra em 6 dias, e no 7º dia descansou. Podemos ver um sinal profético: 7 dias X 1.000 anos = 7.000 anos, sendo que o último é o milênio (que equivale ao descanso do Senhor, então temos que descontar 1.000 nesta conta). Nesta linha de pensamento, no 4º dia o Senhor criou o sol, a lua e as estrelas (Gênesis 1:14-19), os luminares estabelecidos pelo Senhor para separação de luz e trevas e para que fossem como “sinais e para tempos determinados e para dias e anos”. Neste dia o Senhor firmou o sol para governar o dia, a lua para governar a noite e fez as estrelas – apontando exatamente um sinal profético de que Jesus viria assim que estivesse em 4.000 anos (4º dia), separando luz e trevas. Então, tendo passado 4 dias, descontando o último, faltavam apenas “2 dias”. E assim “estamos já nos últimos dias”! Porém o Senhor estabeleceu 120 “ciclos” ou seja, 120 jubileus para o homem nesta terra, mediante Gênesis 6:3. Cada jubileu são 50 anos, então 120 X 50 = 6.000 anos, divididos por ciclos de 40 em 40 jubileus: 40, 40 e 40. Quando Jesus fala acerca do “princípio de dores” em Mateus 24:1-14, está se referindo ao “período de gestação, daquela que está para dar à luz”, assim como o bebê é gerado em 40 semanas, que apontam para 40 jubileus. Depois da ressurreição Jesus ficou aparecendo por 40 dias subsequentes, e então foi assunto aos Céus (Atos 1:3). Esses 40 dias apontam para o tempo profético de 40 jubileus. Há muitos ciclos de 40 na Bíblia: por 40 dias os doze espias espiaram a Terra Prometida, e 10 deles contaminaram 600 mil homens que aceitaram o relatório negativo. Deus os castigou por cada dia que espiaram a terra – 1 ano, e o povo então ficou 40 anos no deserto. Moisés jejuou por 40 dias, e então Deus lhe deu as tábuas da Lei. Ao descer do monte, Moisés vê o bezerro de ouro, corrige os hebreus e fica mais 40 dias no monte, em jejum e oração. Por 40 dias Elias jejuou. Por 40 dias Jesus jejuou. O Reino Unido durou 120 anos: 40 anos Saul, 40 anos Davi e 40 anos Salomão. Jesus veio e “inaugurou” a Igreja, porque está buscando uma “esposa para Si”, e esta Igreja está grávida (assim como a mulher de Apocalipse 12, que está grávida para dar à luz). No princípio das dores, a pressão aumenta, as catástrofes mostram o juízo e anunciam a volta do Messias. Fiquemos firmes e vivamos hoje como se Cristo voltasse hoje! Claayton Nantes
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