BOLETIM 1317 - Natal – A MAIS BELA FESTA!

Nº 1317   –   ANO XXV   –   20  a  26  de  dezembro  de   2025

As duas maiores celebrações do cristianismo são: O NASCIMENTO DE JESUS & SUA MORTE NA CRUZ DO CALVÁRIO; que poderíamos dizer: NATAL & PÁSCOA.

Parece até antagônico, pessoas que se dizem cristãs se levantarem contra essas festas, dizendo ser estas festas pagãs ou judaizantes – tremendo engano!

A mensagem do NASCIMENTO e a mensagem da MORTE dividiu a história! É bem verdade que Ele não nasceu em ‘dezembro’, mas um dia Ele nasceu, e não celebramos o dia, mas sim o EVENTO - a OCORRÊNCIA. O que fico a questionar é que esses que dizem que natal é uma festa pagã, também não celebram Seu nascimento em data alguma, fazendo com que essa data tão importante fique no esquecimento, ou seja propagada apenas como uma comunhão em família, comes e bebes, confraternizações e presentes; mas e O aniversariante? E o verdadeiro motivo?

Se Jesus não tivesse nascido, nunca teríamos NATAL (porque natal é ‘navidad – nascimento’). Muitos estudiosos afirmam Ele ter nascido numa Festa do Tabernáculo (o equivalente ao nosso mês de setembro/ mês 9), contando 9 meses de gestação, então na verdade Maria teria começado a gerar em DEZEMBRO, onde o judeu celebra – Hanukáh – A Festa das Luzes – a festa da dedicação! Então literalmente podemos afirmar que a LUZ veio ao ventre de Maria em dezembro, e ela ‘achou-se’ grávida no mês de dezembro!

Em 2º lugar, muitos questionam o porque dos musicais, cantatas e celebrações nestas duas datas?

A música sempre desempenhou um papel central, não só na história da humanidade, mas desde os tempos remotos nos céus, onde Lúcifer (anjo de luz), era o chefe da adoração, e viu o tanto que Deus se alegrava ao entregar a adoração dos anjos, arcanjos, querubins e serafins.

Historicamente, a música sempre serviu como uma ferramenta estratégica de representação de poder, prestígio e celebração seja no nascimento de grandes reis e filhos de grandes autoridades; inauguração de organizações ou até para guerras e conquistas; e o primeiro Coral a fazer um Musical foi formado por anjos: “E no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens!” Lucas 2:13-14.

Na monarquia a música era usada como símbolo de poder e legitimidade para projetar a autoridade do monarca; como tradição cada nação até hoje tem seus hinos pátrios, um hino constitucional cantando o legado de seu povo, para reforçar a identidade nacional e sua liderança política.

Em cerimoniais, há um protocolo musical em coroações, casamentos, e até viagens diplomáticas para estabelecer a solenidade necessária e demonstrar a riqueza da dinastia.

Culturalmente, a música impõe padrões culturais demonstrando os valores daquela geração.

Na Idade Média os palácios mantinham músicos e orquestras para a centralização da imagem do rei como patrono das artes através de concertos (que era um traço distintivo da alta sociedade), pois era sempre executada nos banquetes e recitais privados para entretenimento e demonstração de refinamento.

No velório a música é terapêutica, trazendo consolo, esperança de uma vida após a morte e acalmando a alma enlutada.

Mas em eventos religiosos ela é chamada de LOUVOR E ADORAÇÃO. Uma entoação prestada AO ÚNICO QUE É DIGNO DE RECEBER HONRA, GLÓRIA, PODER, RIQUEZA, DOMÍNIO E MAJESTADE. A Ele prestamos nosso culto. A música é a ponte entre o terreno e o divino, sendo essencial no culto como comunicação com Deus em ações de graças e celebração!

Por isso a cada Natal, a cada Páscoa, separamos um momento especial de louvor e adoração para prestar ao nosso Redentor canções que expressam nossa gratidão a Deus por ter nos enviado o Seu Unigênito, para nos resgatar, nos remir, nos salvar e nos dar Vida Eterna.

Por mais que cantássemos, nunca seria suficiente para retribuir o que Ele fez por nós. Então em todo Natal e Páscoa, ofereça a JESUS, o motivo da nossa celebração o seu melhor, pois Ele é digno. Feliz Natal!

Claayton Nantes