Nº 1184 – ANO XXIII – 03 a 09 de junho 2023
Desde a inauguração da “Igreja Primitiva”, os cristãos são perseguidos!
Logo em Atos dos Apóstolos capítulo 4, vemos como intensificou a perseguição contra todo aquele que professa sua fé em Cristo Jesus. Até o derramar do Espírito Santo no Dia de Pentecostes, os discípulos de Jesus se reuniam com as portas fechadas com medo de uma chacina, proibição de Roma, ou mesmo o sinédrio e autoridades entre os judeus; assim como haviam matado ao Senhor Jesus Cristo, eles temias que passassem pela mesma coisa, porém, assim que Jesus ressuscitou, Ele apareceu muitas vezes aos seus discípulos e deixou uma instrução: “Ficai em Jerusalém até que do alto sejais revestidos de poder”, e eles foram então para o cenáculo e ali permaneceram mais dez dias, cumprindo assim 50 dias de Sua morte e ressurreição, e com isso “cumpriu-se o Dia de Pentecostes”.
Logo prenderam ao apóstolo Tiago, e o mataram, depois prenderam a Pedro, e a Igreja fazia contínua oração por Pedro, de maneira tal que foi livre milagrosamente da prisão.
Mas com isso, até hoje, inúmeros cristãos, em diversos lugares do globo terrestre sofrem pressões, violência e até morte por professar sua fé em Cristo Jesus e anunciar que Ele ressuscitou dentre os mortos, e em breve vai voltar para buscar todo àquele que confessá-lO como Único Senhor e Salvador de Sua vida!
Em muitos lugares a perseguição é aberta e descarada, atingindo mais de 260 milhões de cristãos que explicitamente sofrem para defender sua fé, porém, temos visto o cenário mudando sutilmente, e em todos os continentes e países, uma “guerra fria”, uma perseguição subliminar coagindo a propagação das verdades do Evangelho, e colocando em xeque a fé cristã.
A perseguição aos cristãos frequentemente ocorre em contextos conturbados, difíceis e desestabilizados, como guerras, tensões étnicas, religiosas e ideológicas, conflitos políticos e sociais, corrupção, degradação ambiental e desastres naturais, pobreza, problemas psicológicos severos, doenças e violência doméstica.
Muitos, devido à perseguição, vivem em ambientes caóticos, aumentando a antipatia ou ódio contra os cristãos.
A intolerância religiosa tem crescido, a pressão e tensão tem aumentado em muitas regiões, queimando as casas de missionários, evangelistas e pastores, que são agredidos, espancados, colocados em cadeia ou deportados, quando não, torturados até a morte.
Mas além dessa perseguição visível, também estamos vendo hoje em dia, uma perseguição subliminar e sutil, em que essa geração e sociedade tem se levantado contra a verdade da Palavra de Deus.
Não é novidade que isso aconteça, como também, aumente e se intensifique, pois o próprio Senhor Jesus Cristo em Seu discurso no “Sermão Profético sobre o Princípio de dores” disse: “E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, m vários lugares. Mas todas essas coisas são o princípio das dores. Então, vos hão de entregar para serdes atormentados e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as gentes por causa do meu nome”. Mateus 24:6-9.
Existem perseguições de cunho religioso, onde grupos de pessoas não creem na Bíblia como Palavra de Deus – grupos religiosos, outras, perseguições políticas ou sistemas de governo; além de perseguições de ideologias, temos também perseguições denominacionais de grupos ditos “cristãos” em que não respeitam e nem aceitam pessoas que pensam diferente de seus credos religiosos. Mas como o próprio Senhor Jesus Cristo instruiu: “Ficai em Jerusalém até que do alto sejais revestidos de poder”. Precisamos desse revestimento para a reta final da Igreja, revestimento este que nos capacite, nos proteja e nos fortaleça diante de toda perseguição.
Claayton Nantes
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