Nº 1181 – ANO XXIII – 13 a 19 de maio 2023
Desde criança a mulher é treinada para vários papéis ao mesmo tempo e cresce com a capacidade de multifunções ativada, trabalha, tem uma carreira, limpa a casa, cozinha, arruma as coisas e de repente... É MÃE!
Porém a maternidade é mais do que um papel é uma missão, uma tremenda responsabilidade como nos diz Salomão em Provérbios 1:8 – “Filho meu, ouve a instrução de teu pai e não deixes a doutrina de tua mãe”.
A mãe doutrinação materna é uma tremenda responsabilidade onde, com muita sabedoria se gera experiências.
A presença dos pais sempre foram fundamentais no desenvolvimento do caráter, temperamento enfim, na “construção do legado de um ser humano”. E essa construção exige tempo, tolerância, paciência, fé, abnegação, conhecimento, amor e muito trabalho!
Criar filhos nunca foi tarefa fácil, hoje em dia, tudo piorou... a busca por livros sobre o cuidado dos filhos tem aumentado assustadoramente. É uma avalanche de novas informações, o mundo está mudando muito rápido, os filhos estão crescendo em circunstâncias muito diferentes daquelas experimentadas pelos pais; sempre houve uma incompatibilidade entre a geração do pai para a geração do filho, porém, a velocidade de hoje é sem precedentes. Isso comprova que “bons pais” são mais necessários do que nunca.
Todo ser humano precisa de um “sentido de significado na vida”, um propósito, uma meta!
A criança necessita de “pertencimento”, empatia, amor, atenção!
Muitos terapeutas concordam que a “criança de hoje” precisa de mais abraços, carinho e afeto do que nas gerações anteriores, principalmente pelo ativismo materno, a correria do dia a dia e muitas vezes além das cobranças no emprego, a sobrecarga de enfermidades e problemas que a vida proporciona.
Todo ser humano só pode vir ao mundo através de uma MÃE! Então olha para a dádiva que a mulher tem – DAR À LUZ A TODA CRIATURA, à despeito da carreira, do sucesso, da influência, por traz de todo e qualquer personagem teve uma progenitora.
E ao olharmos para grandes personagens que se destacam no contexto bíblico, muitas vezes negligenciamos o “preço” que essa mãe pagou para que esse personagem pudesse ser quem ele foi!
É o caso de Moisés, um grande libertador, o mediador do antigo testamento, da antiga aliança, o homem que resgatou a glória e desceu do monte com o rosto resplandecente como a luz do sol, mas vale lembrar o que Joquebede se dispôs a fazer para traze-lo ao mundo. Durante a gestação sai o decreto que todos os meninos que nascessem das hebreias tinham que ser lançados no rio Nilo; sacrificados, mortos, jogados aos crocodilos! Ela porém, decidiu, eu não vou abortar, eu não vou cumprir essa lei de Faraó, eu vou guardar, vou esconder enquanto puder! E o que dizer quando tem a estratégia de fazer um cestinho de vime, e betumá-lo e colocá-lo nas mãos do Senhor Deus Todo Poderoso ao colocá-lo no Nilo?
Mas também não posso deixar de citar – a grande intercessora Ana. Ao olhar para o ministério do profeta Samuel, podemos entender porque o preço foi alto da sua gestação. Um profeta irrepreensível, Ana queria um filho, Deus queria um profeta, Ana queria um bebê, Deus queria um juiz, Ana queria uma criança, Deus queria um sacerdote! Nasceu num período em que a Palavra era rara, e já não havia mais visão manifesta, mas restaurou o profético, foi responsável em ungir os dois primeiros reis de Israel, do qual além de restaurar o profético, restaurou o sacerdócio, a adoração, e ungiu àquele que resgatou a Arca da Aliança.
Poderia falar de Sara, Rebeca, Raquel, a mãe de Sansão, de Davi, Bateseba, e tantas outras mulheres, mas hoje Deus tem você – MÃE, para continuar construindo personalidades que vão construir história – FELIZ DIA DAS MÃES.
Claayton Nantes