Nº 1177 – ANO XXIII – 15 a 21 de abril 2023
Tive o privilégio de nascer e crescer no lar cristão, e desde criança sempre me envolvi muito com missões. Na Igreja Batista onde cresci, entre tantas atribuições cuidava do departamento de missões, e com isso sempre recebi as informações missionárias: “Missões Urbanas; Missões Estaduais; Missões Nacionais, Missões Mundiais e Missões Transculturais”, e o que aprendi desde criança é que a obra tem que ser feita “concomitantemente” – ou seja, ao “mesmo tempo”.
A ordem de Jesus na grande comissão: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”. Marcos 16:15, e isso deve ser feito “ao mesmo tempo”: “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra”. Atos 1:8
“Concomitantemente” – como define o dicionário: que se produz ao mesmo tempo que outro; simultâneo, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia, ao mesmo tempo Samaria e ao mesmo tempo “confins da terra”.
Tive o chamado missionário muito cedo, e com isso, sempre viajei não só por todos os Estados Brasileiros, como por muitos países também, e sempre que chego em qualquer lugar a frase é padrão: ‘PASTOR, AQUI É DIFÍCIL’; chego à conclusão é que cada região tem as suas dificuldades. Sempre vamos ter obstáculos, dificuldades, problemas, ataques, mas não podemos parar, e é justamente por isso que Deus envia um para um lado e outro para outro.
Nessa primeira semana eu tive a oportunidade de conhecer um pouco mais a querida nação de Portugal (terra do meu bisavô materno – Coimbra), onde fizemos visita à amigos, familiares (estou na casa de uma prima – Pra. Eliz Regina), porém tive a oportunidade de visitar Lisboa, Porto, Guimarães; Vila Nova de Gaia; Boelhe-Penafiel e nesta próxima semana visitaremos Barcelona/Espanha conhecendo a Torre Forte com os pastores Iuri e Edna Rana Ortiz; e depois seguimos para Suíça.
É sempre muito bom rever amigos, irmãos que já foram membros, fundadores de Torre Forte; mas o que vejo em meio a tanta beleza e maravilhas das inúmeras paisagens e que a Terra precisa de um avivamento. O mundo está precisando de um derramar do Espírito Santo; em todos os lugares, o cenário está sendo montado para o governo do anticristo, leis injustas sendo votadas, apostasia e esfriamento em muitos lugares; há uma necessidade do MOVIMENTO DO CORPO DE CRISTO.
Dois mil anos se passaram da História da Igreja, e a missão das viagens apostólicas continua a mesma que a do apóstolo Paulo: “E tendo anunciado o evangelho naquela cidade, e feito muitos discípulos, voltaram para Listra, e Icônio, e Antioquia, confirmando o ânimo dos discípulos, exortando-os a permanecer na fé, pois que por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus”. Atos 14:21-22.
“Confirmar o ânimo” – é fortalecer, encorajar a permanecerem firmes na Fé. Quanto mais vai se aproximando àquele Dia, o Dia do Arrebatamento, mais vamos precisar fortalecer e encorajar os missionários, evangelistas e pastores que estão no campo. O “campo é o mundo”, e como Jesus disse aos discípulos no encontro com a samaritana: “Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que eu vos digo: levantai os vossos olhos e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa. E o que ceifa recebe galardão e ajunta fruto para a vida eterna, para que, assim o que semeia como o que ceifa, ambos se regozijem”. João 4:35-36.
Enquanto a Igreja estiver na Terra, há alguém a ser alcançados. Há alguém que precisa ouvir, esse é o papel e a missão dos embaixadores do Reino: “Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam a paz, dos que anunciam coisas boas!”. Romanos 10:14-15. Por isso Jesus na parábola do juiz iniquo falando sobre Sua vinda disse: “quando porém vier o Filho do Homem, porventura, achará fé na terra?” Lucas 18:8
Claayton Nantes
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