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Foto do escritorClaayton Nantes

BOLETIM 1119 - HIDROGRAFIA

Nº 1119 – ANO XXII – 05 a 11 de março de 2022


Ao olhar para os estudos de Geografia Bíblica e Arqueologia Bíblica podemos ver quanta riqueza temos num texto bíblico, aliás, não só num texto, mas em todo território de Israel, na topografia dos vales e montanhas, rios e mares, nascentes, ribeiros, fontes, etc., podemos entender o que o escritor de Hebreus quis dizer ao iniciar a sua carta: “Havendo Deus, antigamente, falado muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo. O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da Majestade, nas alturas”. Hebreus 1:1-3

Em nosso curso de teologia no módulo passado – OROGRAFIA – posso lembrar quando João Batista disse: “... dessas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão”, e o próprio Jesus onde disse: “se estes se calarem as pedras clamarão”. Mateus 3:9; Lucas 19:40.

Jamais eu tinha tido a visão e o entendimento que isso se referiria à “arqueologia bíblica”, onde através dos achados, em meio aos “entulhos arqueológicos”, ateus, céticos e até judeus se convertem ao Senhor pelas evidências das provas.

Não é diferente a minha surpresa, ao olhar para a forma como Deus fala através dos “montes”, e agora através dos rios e mares.

Aliás, há milhares de anos atrás, este planeta era somente “ÁGUA”, e mediante o relato de Gênesis vemos como Deus ordenou a porção seca que aparecesse das águas: a “PANGÉIA”, e às águas tinham o nome de “PANTALASSA”.

A Terra então, é, 2/3 de água, assim como o homem é formado 2/3 de água.

A água é fundamental para sobrevivência humana, ou para o desenvolvimento de uma região, por isso que no diálogo improvável com a samaritana, Jesus lhe diz: “Se tu conheceras o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva. Disse-lhe a mulher: Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva? És tu maior do que Jacó, o nosso pai, que nos deu o poço, bebendo ele próprio dele, e os seus filhos, e o seu gado? Jesus respondeu e disse-lhe: Qualquer que beber desta água tornará a ter sede, mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna”. João 4:10-14.

Jesus é a fonte inesgotável de água! Quem beber desta água, jamais terá sede! Deus é Onisciente, Onipresente, Onipotente, Ele é Deus, Ele pode falar do jeito que quiser, Ele fala pela Palavra, fala por profetas, pelos astros, pela ciência, pela Orografia, pela Hidrografia, Ele fala do jeito que quiser, falou-nos pelo FILHO!

Estudar a “hidrografia” de uma região é fascinante, no prisma arqueológico, nos faz entender de onde vinham os navios mercantes, porque os comércios eram fortes em algumas regiões, pois faziam das cidades portuárias grandes negociações econômicas.

As navegações dependiam de cartas e mapas precisos e detalhados.

Por outro lado, uma cidade portuária também se tornava sede de templos pagãos, com prostitutas cultuais para satisfazer sexualmente os marinheiros e turistas; ao entendermos essa rota, podemos explorar mais profundamente as viagens missionárias do apóstolo Paulo e entendermos o porquê do teor de cada sermão, ou até o foco de cada carta do Novo Testamento.

Por outro lado, a escassez de recursos hídricos é o maior problema que a agricultura de Israel enfrentou durante séculos e séculos na história. A chuva cai entre os meses de setembro e abril, com uma distribuição desigual entre as regiões do país. A quantidade de precipitação é diminuta, variando a partir de 28 polegadas (70 cm) no norte do país a menos de duas polegadas (5 cm), no sul.

Embora uma pequena porcentagem territorial seja arável, isso não impediu o florescimento da agricultura no país, basicamente por meio dos kibutzim, adaptados atualmente ao mundo globalizado. Água é a matéria prima da agricultura, e se estima que até 70 a 75% do consumo mundial sejam empregados na irrigação, e o que sobra tem que ser destinado às indústrias e às cidades.

Essas informações e muito mais conteúdo será nossa matéria desta semana, que convido você a estar conosco nas turmas de teologia às 9h ou 19h30m no Instituto Jáfia.


Claayton Nantes

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