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BOLETIM 1114 - “Cumprindo o IDE até as últimas consequências”

Nº 1114 – ANO XXII – 29/01 a 04/02 de 2022


Concluímos nessa última terça-feira mais um PROCLAMA SÃO PAULO, e nos fica uma pergunta: “Até onde estamos dispostos a ir pelo Senhor?”

Quando olhamos para a narrativa bíblica vemos que os homens de Deus foram levados a situações extremas, foram colocados em pressão e viveram além dos limites.

O livro de Daniel por exemplo, nos mostra a situação de Hananias, Misael e Azarias – aquilo era uma armação contra a fé que eles professavam. Daniel tinha interpretado o sonho da estátua de Nabucodonosor, mas ele adequou a interpretação a seu bel prazer; mandou fazer uma estátua para que todos se dobrassem; e os 3 como tinham temor de Deus, conheciam a TORÁH, obedeciam à lei de Deus: ‘não farás para ti imagem de escultura, nem a ela se dobrarás, nem servirás e nem prestarás culto’; decidiram não pecar contra Deus, pois temiam mais a Deus do que a Nabucodonosor, e mantiveram-se firmes até as últimas consequências, e ainda disseram: “e fique sabendo ó rei, se o nosso Deus não nos livrar da fornalha de fogo ardente, morramos nós na fornalha, mas não negaremos ao nosso Deus”. Daniel 3:12-29

Passam-se anos, chega a vez de Daniel ser coloca à prova. A inveja dos caldeus acerca da posição que Deus colocara Daniel era notória, e continuamente procuravam ocasião para acusá-lo, prejudicá-lo; até que decidiram: “se não nos levantarmos contra a lei do seu Deus, jamais pegaremos Daniel”, então fizeram Dario, o rei, assinar um decreto que não poderia pedir a qualquer outro Deus senão a Dário, caso contrário seria lançado na cova dos leões famintos! E Daniel jamais deixou de ter comunhão, intimidade e relacionar-se com Deus, continuou orando três vezes ao dia, com a janela do seu quarto aberta. O próprio rei queria beneficiar a Daniel, porém pela lei persa jamais poderia revogar um edito. Consternado, lança Daniel na cova, passa a noite em claro, e logo pela manhã vai chamar por Daniel dizendo: Acaso o seu Deus teria te livrado? E Daniel, convicto e seguro declara: “Sim, ó rei, meu Deus enviou o Seu anjo que fechou a boca dos leões e não achou em mim falha alguma”. Daniel decidiu ir até as últimas consequências e Deus honrou seu posicionamento!

Deus treina os seus filhos nos pântanos desse mundo, nos vales e desertos, nas fornalhas, nas prisões e pressões da vida. Tanto os profetas do Antigo Testamento como os apóstolos no Novo, sofreram muito, mas ficavam felizes de serem achados dignos de padecer por amor a Cristo, poderia citar Estevam; Pedro; Tiago, e tantos outros, mas quero resumir algumas experiências de Paulo: Paulo foi preso e açoitado em Filipos, perseguido em Damasco, rejeitado em Jerusalém; esquecido em Tarso; apedrejado em Listra, escorraçado em Tessalônica, enxotado de Beréia; Paulo foi chamado de tagarela em Atenas, e foi chamado de impostor em Corinto, e de Corinto ele escreve as 2 cartas a Tessalônica. Enfrentou feras em Éfeso; foi preso em Jerusalém; acusado em Cesaréia, chegou em Roma preso e algemado!

Ele fica em Corinto 18 meses e estabelece a obra de Deus naquela região. Dali ele sai para Éfeso na sua 3ª viagem missionária. Éfeso era a capital da Ásia menor, uma cidade cosmopolita de mais de 300 mil habitantes na época, onde ficava o templo de Diana, 8 vezes maior do que o Paternon, cidade eivada de idolatria porque os nichos do templo de Diana era o fator que aquecia a economia e mantinha o comércio; uma cidade marcada pela feitiçaria e ocultismo, e em 3 anos a idolatria declina, a feitiçaria entra em colapso, as pessoas vão se convertendo, queimando os livros de ocultismo em praça pública e a palavra de Deus prevalece em Éfeso, e em 3 anos ele influencia toda a Ásia Menor, e quando lemos os relatos das igrejas de Apocalipse, as 7 Igrejas, todas tiveram um profundo impacto do ministério de Paulo nestes 3 anos em Éfeso. Uma vida, um ministério de perseguições e lutas mas ele faz a tremenda declaração de Atos 20:24: “Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus”.

Chegamos à conclusão que Paulo foi até as últimas consequências pela paixão, o amor genuíno que tinha em seu coração por Deus e por Sua obra. Que possamos resgatar o primeiro amor, as primeiras obras pois assim conseguiremos ir até as últimas consequências.

Claayton Nantes

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