Nº 1096 – ANO XXI – 25/09 a 01/10 de 2021
Povos ribeirinhos são aqueles que residem nas proximidades dos rios e têm a pesca artesanal e o cultivo e colheita do açaí como principais atividades de sobrevivência.
Desde 2010, o Ministério Torre Forte tem visitado regularmente esses povos tão queridos do Amapá (arquipélago de Bailique) e do Pará (arquipélago de Afuá), na Foz do Rio Amazonas.
Bailique significa “ilhas que dançam”, porém com a força das águas estão se esfacelando; caindo nesse processo de “erosão”.
1º dia – Embarcamos no sábado dia 18/09 do aeroporto de Viracopos-Campinas, e encontramos outra parte da equipe que foi de Curitiba/PR em Brasília, seguimos rumo à Macapá, onde encontramos o Pr. Custódio e a equipe de apoio da MEAP/AP, que já nos levou no atacadista para comprarmos as cestas básicas e doces para entregarmos no encontro das crianças em Bailique, preparos finais para embarcar, alguns foram atrás de redes e após as compras já fomos para o porto para embarcar as mercadorias que compramos, pegamos as malas e seguimos para o porto com 12h30m de navegação na Foz do Rio Amazonas, tivemos uma viagem tranquila, um pouco de maresia, e muitos missionários sendo a 1ª vez, o desafio de dormir na rede se balançando violentamente.
2º dia – Assim que chegamos em Bailique, como sempre, fomos recebidos com muito carinho e alegria pelos missionários que ali estão servindo ao Senhor; já almoçamos, alguns já saíram a convidar as pessoas e fomos nos preparar para o primeiro culto no Projeto Doce Lar & MEAP em Bailique, onde o Ap. Claayton nos trouxe uma mensagem sobre: “não ficar assustado com o fim dos tempos, só fique firme, tendo convicção em Jesus em Mateus 24”.
3º dia – formamos grupos entre nossa equipe e fomos visitar todos que tinham aceitado a Jesus na noite anterior, que experiência tremenda, cada um teve em cada visita; logo após, contratamos um outro barco, pilotado por um pastor e seguimos rumo à Freguesia, onde já tem uma igreja coordenada pelos missionários Ailen e Gustavo. Foi lindo ver o crescimento da obra, e a receptividade das pessoas ali da comunidade, a carência e o carinho de cada criança; com a maré alta tivemos a oportunidade de retornar após o culto para a BASE na Vila Progresso para que na manhã seguinte pudéssemos seguir para visitar mais duas comunidades sobre as águas.
4º dia – Cumprindo nossa escala viajamos para Franco Grande, uma comunidade com as palafitas bem destruídas, pelas quais, com muita dificuldade conseguimos nos equilibrar, e depois seguimos para Igarapé do Meio, onde foi inaugurada mais uma igreja que está sendo dirigida pelo Miss. Ruan. Logo após o culto, fomos jantar numa casa que pedimos emprestada para fazermos as refeições, porém ainda tínhamos que aguardar maré para que o barco conseguisse sair para retornarmos à Base em Vila Progresso, próximo à meia noite, deu maré (pois a água tinha baixado mais de 6 metros de altura, impossibilitando de navegarmos); mas após à meia noite seguimos para a Base, onde repousamos em um grande calor.
5º dia – iniciamos com um delicioso café da manhã para pastores e obreiros, no qual foi ministrado “qual critério Deus usa para aprovar um sacerdote?” em cima do texto de Levítico 23 – “TODOS PODEM COMER O PÃO DE DEUS, mas nem todos podem serví-lo”. Após essa tremenda manhã, tive o privilégio de presentear cada pastor com o meu livro “Onde eles falharam?” e após o almoço fomos fazer visitas e convidar as crianças para TARDE DAS CRIANÇAS, onde com as moedas da campanha dos cofrinhos missionários, fizemos uma linda festa, com muita pipoca, bolos, doces e cada criança ganhou um baldinho com pasta de dente, escova de dente, fio dental e balas, um pacote de bolacha e um desenho para colorir e uma caixinha de giz de cera; e à noite tivemos um encontro de mulheres; além de termos sido convidados para ministrarmos em mais 3 igrejas na própria Vila Progresso, dividimos nosso grupo em pequenas equipes e atendemos aos 3 convites. Após os cultos, tivemos uma breve reunião para agradecermos aos missionários que nos acolheram e diretrizes finais pois embarcamos logo cedo no dia seguinte.
6º dia – Uma viagem que estava prevista para 16 horas; clamamos para que o Senhor encurtasse o trajeto ou nos transladassem, e através de milagres e livramentos chegamos em 10h30m, todos bem.
7º dia – é dia de lavar roupas; fazer compras para mais uma semana e as outras cestas básicas para distribuirmos nas comunidades que visitarmos a partir de Afuá;
8º dia – iniciamos com um encontro especial com juízes e desembargadores em Macapá, e à tarde “livre”, com um culto à noite. Agradecemos a intercessão de cada um, e pedimos que continue orando por nós, pois ainda temos mais uma semana de grandes desafios, agora no arquipélago de Afuá/PA.
Claayton Nantes
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