Nº 1070 – ANO XXI – 27/03 a 02/04 de 2021
Jesus quando estava nesta Terra, confrontado pelos fariseus que afirmavam que ele expulsava demônios por Belzebu, Ele nos ensinou uma lição extraordinária: “Jesus, porém, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: Todo reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá”. Mateus 12:25
Em poucas e sábias palavras, Jesus mostra que a forma de destruir é causando divisão, e é exatamente o que o diabo está fazendo com esta geração.
A impressão que tenho é que o diabo pegou um ensinamento de Jesus e o usa contra os cristãos, contra esta geração. Através de uma situação de sobrevivência diante de uma pandemia, o diabo tem colocado divisão dentro da própria casa – pais contra filhos, filhos contra pais, irmãos contra irmãos, e ainda mais dentro da igreja – membros contra membros, uns defendendo um tipo de tratamento e outros outro tipo.
O que temos que entender é que numa situação pandêmica de um novo vírus nunca vai existir uma forma única de solucionar o problema. Na verdade, muito da medicina começou por “experimentos”, vivência, experiências e mais experiências, até chegar ao momento de soluções.
Mas o pior é que as divisões deixaram de ser por interesse em ‘salvar vidas’ e se tornaram partidarismo e politicagem. E muitos não se preocupam em ver a eficácia de um medicamento e muito menos as experiências e comprovações científicas que se atualizam a cada dia. Estão apenas preocupados em saber se a medicação é indicada por presidente, por governador, por esquerda ou direita, ou por “órgãos que eram para ser de saúde”, mas que estão tão perdidos quanto a população, e já mudaram seus protocolos dezenas de vezes.
Porém, contra fatos não há argumentos. Quando eu contraí o vírus, adotei o protocolo prescrito por médicos e que achava coerente, e não somente eu, mas centenas de pessoas da nossa instituição também adotaram o protocolo precoce, profilático e preventivo (mais de 500 pessoas), e graças a Deus superaram o tal vírus.
Temos que abrir a visão espiritual e enxergar o que está por detrás disso tudo. É uma batalha espiritual, e não simplesmente de saúde, e muito menos política. Não devemos jamais atrelar um tratamento eficaz à esquerda ou direita, mas sim a vidas, à luta pela sobrevivência. Porém, quero levar você a refletir sobre o cenário espiritual atual. Assim como nos dias do profeta Amós, a justiça tem invertido seus valores através de “órgãos” e “autoridades” que eram para ser referencial de justiça, lei, correção, porém, defendem o erro e prendem o certo.
Em todas as nações há uma atual investida para banir o patriotismo na nossa geração.
A “IA” (Inteligência Artificial) agrupa nas redes sociais, no mundo virtual, “os iguais”, formando nichos de mesmo pensamento, contribuindo para que um não respeite a opinião do outro, fazendo com que pessoas sem achem “certas e donas da verdade”. Com isso, se você discorda de algo, não há discussão: logo é ofendido e agredido. Não é permitido por eles que alguém pense diferente ou tenha uma solução diferente, não importa se é mais eficaz ou não.
O mundo nunca esteve tão à espera do anticristo, porém, a Igreja precisa estar à espera de Cristo, que vai voltar – Malaquias 4:1-2: “Porque eis que aquele dia vem ardendo como forno; todos os soberbos e todos os que cometem impiedade serão como palha; e o dia que está para vir os abrasará, diz o Senhor dos Exércitos, de sorte que lhes não deixará nem raiz nem ramo. Mas para vós que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça e salvação trará debaixo das suas asas; e saireis e crescereis como os bezerros do cevadouro”. Em Mateus 24:21-39 Jesus já nos alerta que “haverá sinais nos céus, e as potências dos céus serão abaladas”. Isso aponta para uma alteração no sistema climático que afeta todo o planeta, e sabemos que a terra está se aquecendo, um fenômeno provocado pelo próprio homem (HAARP & CHEMTRAIL’s). Os conceitos e valores estão se invertendo. Atente para o que o profeta Isaías declara (Isaías 5:20-25): “Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal! Que fazem da escuridade luz, e da luz, escuridade, e fazem do amargo doce, e do doce, amargo! Ai dos que são sábios a seus próprios olhos e prudentes diante de si mesmos! Ai dos que são poderosos para beber vinho e homens forçosos para misturar bebida forte! Ai dos que justificam o ímpio por presentes e ao justo negam justiça! Pelo que, como a língua de fogo consome a estopa, e a palha se desfaz pela chama, assim será a sua raiz, como podridão, e a sua flor se esvaecerá como pó; porquanto rejeitaram a lei do Senhor dos Exércitos e desprezaram a palavra do Santo de Israel. Pelo que se acendeu a ira do Senhor contra o seu povo, e estendeu a mão contra ele e o feriu; e as montanhas tremeram, e os seus cadáveres eram como monturo no meio das ruas; com tudo isto não tornou atrás a sua ira, mas ainda está alçada a sua mão”.
Como diz a Palavra, vemos que o mal virou bem, e o bem virou mal. Temos agora as pessoas querendo definir uma verdade relativa: aquilo que é certo para você pode não ser certo para mim, e vice-versa. O sistema não quer mais verdades absolutas, e o problema disso é que as verdades relativas supõem que ninguém pode “ir contra” ninguém, o errado não existe, é apenas circunstancial. Estamos vivendo uma crise global de valores e conceitos – aquilo que eu não quero para mim, nem para os meus filhos, se eu me pronunciar a respeito vão querer me prender. Ninguém vai conseguir frear isso, o mundo caminha nessa direção e isso sinaliza o tempo do fim.
As pessoas estão fazendo postagens de alguém que morreu para gerar visualizações e “curtidas” nas redes sociais, vulgarizando, assim a vida, banalizando a morte. A morte não é mais um momento íntimo da vítima e de respeito à dor de alguém que perde alguém, agora “vale dinheiro, visualizações e curtidas”, e o pior é que muitos estão sendo levados pelo “sistema”, e digitam recados como que falando com quem morreu: “Vá em paz, vou sentir sua falta, até breve, cuide de mim aí dos céus”, quando não celebram o aniversário do falecido como se ele tivesse acesso às redes sociais. Isso é antibíblico e danoso para a psique, pois o morto não volta, muito menos lê redes sociais. Ao agir assim, a pessoa iludida dá legalidade a demônios. Isso mostra o quão raso estão se tornando os relacionamentos e o quão superficial tem se tornado a vivência das perdas.
É uma crise de valores e conceitos, uma fuga da verdade – o que até um tempo atrás doía, não importa tanto. Hoje até a morte ficou superficial: o cônjuge morre hoje, e dentro de 1 ou 2 semanas já tem gente substituindo. O mesmo quando se perde um pastor, um líder religioso: chora-se 1 ou 2 semanas, e logo ele é substituído, e não se fala mais em alguém que se dedicou por toda uma vida. “O amor de muitos se esfriará”, não se sofre pelos que se vão, e menos ainda pelos que ficam: há gente cometendo suicídio por não ter perspectiva de como alimentar seus filhos, e o assustador é que isso não nos assusta mais!
O espírito do medo paralisou o mundo com fakes, por interesses políticos que propagam uma mentira de 2 mil a 3 mil mortes diárias, e quando se pede comprovação dessas mortes, o número cai para menos de 10%: são 200 a 280 mortes! A matemática não fecha: se realmente estivessem morrendo 2 mil pessoas diariamente, por que não se tem 2 mil vagas diárias nos leitos de hospital? Como morrem 2 mil pessoas e não se tem 630 vagas para os novos infectados?
A Igreja fechou sem precisar de uma “perseguição declarada”. Fechou pelo medo, e em meio às verdades e mentiras, ninguém sabe o que é a verdade ou a mentira de fato.
Para aumentar o terror daquilo que já é apocalíptico, temos adolescentes tentando suicídio, crianças surtando com seus “amigos imaginários”, famílias entrando em colapso.
Da mesma forma que não queremos mais ouvir falar sobre “pandemia”, somos atraídos por aquilo que nos amedronta.
Precisamos repreender o que nos deixou cativos, nossa mente cativa, nossos sonhos, projetos e vida paralisados!
No terror da pandemia, nações aprovam e liberam o aborto, avançando a agenda do anticristo e crianças e idosos são espancados e mortos dentro de casa e dentro dos hospitais, numa aberta tirania dos últimos tempos. Esta é uma geração que está perdendo a cultura de congregar, perdendo o amor pela Casa do Senhor. Estão tirando desta geração o prazer pelo culto, a fim de que nossas crianças percam a referência de Igreja. Os membros do Corpo já não se pertencem. Mesmo quando podemos congregar, muitos já não se importam mais em fazer isso, preferindo ficar no raso, no descompromisso virtual, desconstruindo os vínculos relacionais, a importância da presença do outro. Temos nos distanciado uns dos outros, abrindo brecha para um esfriamento da comunhão e do amor.
Estamos no meio de uma batalha espiritual sem tamanho. O ocultismo está crescendo como nunca, porque se reúnem nas trevas, às ocultas, onde não há fiscalização. Os sacrifícios e rituais estão acontecendo como nunca madrugadas afora.
A Igreja faz parte do plano de Deus para este momento, então é hora de despertarmos do sono! O Senhor quer nos capacitar para este tempo que estamos vivendo. Temos que ser desafiados à oração, orando nas ruas, nas praças, nos hospitais, asilos, presídios, nos reunindo para cantar louvores nas ruas, saindo das 4 paredes para fora, para encher a Terra com a glória do Senhor, e assim atraindo o avivamento, gerando conversões em massa.
O Senhor vai levantar a Igreja para uma ação poderosa. Uma unção profética está para ser liberada sobre a Igreja da última hora. Estamos vivendo a maior intensificação de ódio contra a Igreja Cristã no mundo, inclusive até por pessoas que se dizem “crentes”.
Cristãos e mais cristãos estão sendo mortos a cada dia por causa de sua fé, notícias essas que não chegam a nós, mas que acontecem a cada minuto em nações islâmicas. A última grande colheita de almas antes do arrebatamento vai começar.
Um avivamento vem aí!
Vai começar algo extraordinário de Deus na Igreja por esses dias, a maior colheita da história da Igreja!
Vamos fazer parte de um grande avivamento espiritual. As ruas vão estar lotadas para conversão, filas se formarão nas portas das igrejas, com pessoas perguntando “O que devo fazer para ser salvo?”
Vem aí o último sopro, o último vento do Espírito sobre a Terra.
O mundo jamais viu o que Deus vai fazer sobre a Igreja da última hora! Mas para isso, a Igreja precisa mergulhar na oração, num arrependimento genuíno, uma conversão sincera. O Senhor quer levantar uma geração profética para sacudir o mundo pelo poder do Espírito Santo. Antes do arrebatamento haverá uma onda poderosa do Espírito Santo que trará um tremendo avivamento, enchendo nossas crianças e jovens com o Espírito de Deus. A estratégia de Deus com a pandemia é fazer a Igreja se quebrantar, reagir e se levantar.
Assim como nos diz o profeta Joel, a Igreja precisa se prostrar entre o alpendre e o altar e clamar: “Poupa o Teu povo, ó Senhor, poupa o Teu povo!” (Joel 2:17).
É tempo de posicionamento, arrependimento, quebrantamento e conversão, tempo de rasgar o coração, e não as vestes, e buscar direção do Senhor para saber qual a expectativa de Deus para a Igreja em tempos como este!
Claayton Nantes
Glória Deus por essa palavra estejamos em oração.