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Foto do escritorClaayton Nantes

BOLETIM 1043 - Terceiro Templo é literal?

Nº 1043 – ANO XX– 20 a 26desetembro de2020


O povo judeu aguarda ansiosamente a reconstrução do Templo.

O desejo e apoio a construção do santuário judaico no monte do templo tem aumentado entre os israelenses, sobretudo, entre os judeus ortodoxos.

Desde a destruição de Jerusalém pelos romanos em 70 d.C., a reconstrução do templo judaico não é só o desejo, é a oração como o dever de judeus conservadores, ortodoxos e nacionalistas. Várias tentativas foram feitas ao longo dos séculos, mas todas em vão, porém eles mantém esse projeto gerações após gerações em quase 2000 anos de história.

Com a independência de Israel (1948) e a conquista de Jerusalém (1967), o sonho de se reconstruir o templo judaico passou a ser vislumbrado por uma parcela de judeus entusiastas.

A grande decepção após a surpreendente vitória de Israel na guerra dos Seis Dias ocorreu no sábado, 17 de junho de 1967, quando o ministro da Defesa Moshe Dayan entrou na mesquita de Al-Aksa para uma reunião histórica. Num gesto de boa vontade, Dayan sentou-se no tapete de oração com cinco líderes do Conselho Muçulmano Supremo (Waqf) e devolveu o controle administrativo sobre o Monte do Templo ao Waqf (jordaniano).

Talvez com o real temor de que a modificação do status quo no Monte do Templo pudesse unir todos os países árabes e muçulmanos numa jihad para a libertação de Al-Quds, como é chamada Jerusalém pelos árabes.

Após essa decisão as orações dos judeus foram proibidas no Monte do Templo. Contudo o governo de Israel designou algumas áreas do Monte do Templo para explorar arqueologicamente. O topo do Monte do Templo, no entanto, local do Primeiro e Segundo Templos, foi entregue ao Waqf.

A Escatologia do Novo Testamento sobre a possível construção de um terceiro templo judaico em Jerusalém está inferida em pelo menos três porções proféticas, sendo elas: Mateus 24:15-16 – “Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo (quem lê, que entenda), então, os que estiverem na Judéia, que fujam para os montes”.

2 Tessalonicenses 2:3-4 – “Ninguém, de maneira alguma, vos engane, porque não será assim sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, o qual se opõe e se levanta contra tuo o que se chama Deus ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus”. E, Apocalipse 11:1-2 – E foi-me dada uma cana semelhante a uma vara; e chegou o anjo e disse: Levanta-te e mede o templo de Deus, e o altar, e os que nele adoram. E deixa o átrio que está fora do templo e não o meças; porque foi dado às nações, e pisarão a Cidade Santa por quarenta e dois meses”. Junta-se a elas a porção de Daniel 9:27 – E ele firmará um concerto com muitos por uma semana; e, na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.

Daniel 11:31 – E sairão a ele uns braços, que profanarão o santuário e a fortaleza, e tirarão o contínuo sacrifício, estabelecendo a abominação desoladora.

Daniel 12:11 – “E, desde o tempo em que o contínuo sacrifício for tirado e posta a abominação desoladora, haverá mil duzentos e noventa dias”.

Em Daniel 9:27, o profeta refere-se aos eventos finais da ‘última semana’ da chamada “70 Semanas de Daniel” (Daniel 9:24 – Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e ungir o Santo dos santos), em que o pronome “ele” diz respeito ao “príncipe que há de vir”, conhecido no Novo Testamento como o Anticristo (Antimessias): “e ele firmará aliança com muitos por uma semana”, uma referência ao povo judeu (Daniel 9:24). Essa “semana” citada é uma semana de anos, em que “na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação” (3 ½ anos), afirmação que aponta para a existência de um templo em funcionamento em Jerusalém nos últimos dias.

A vinda desse príncipe, o pequeno chifre (Daniel 7:8 – Estando eu considerando as pontas, eis que entre elas subiu outra ponta pequena, diante da qual três das pontas primeiras foram arrancadas; e eis que nessa ponta havia olhos, como olhos de homem, e uma boca que falava grandiosamente), trará profanação ao templo e perseguição violenta contra o povo judeu: “e sobre a asa das abominações virá o assolador”; enquanto a expressão: “e isso até à consumação” aponta para a volta vitoriosa do Messias (Daniel 2:35,45 – Então, foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o cobre, a prata e o ouro, os quais se fizeram como a pragana das eiras no estio, e o vento os levou, e não se achou lugar algum para eles; mas a pedra que feriu a estátua se fez um grande monte e encheu toda a terra; Da maneira como viste que do monte foi cortada uma pedra, sem mãos, e ela esmiuçou o ferro, o cobre, o barro, a prata e o ouro, o Deus grande fez saber ao rei o que há de ser depois disso; e certo é o sonho, e fiel a sua interpretação”); com o fim da septuagésima semana virá juízo sobre o assolador: “e o que está determinado será derramado sobre o assolador”.

Ainda em Daniel 11:31, para corroborar com a presença de um templo judaico reconstruído em Jerusalém, é dito que o Anticristo profanará o santuário e cessará o sacrifício contínuo, a partir desse tenebroso evento, começará a contar os últimos três anos e meio, ou mil duzentos e noventa dias (Daniel 12:11).

A prova de que essa semana final ainda não se cumpriu na história está no fato de Cristo definitivamente relacionar esses importantes eventos com sua segunda vinda

Mateus 24:6,15-16 – E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim... Quando, pois, virdes a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo (quem lê, que entenda), então, os que estiverem na Judeia, que fujam para os montes”.

“Em muitos aspectos, estes versículos se referem a Antíoco Epifânio, um dos mais perversos reis daquele período. É a respeito de seus exércitos que Daniel diz que “profanarão o santuário […] tirarão o sacrifício contínuo, estabelecendo abominação desoladora” (11:31).

Esta é uma porção muito enigmática, pois Jesus se referiu a isto em Mateus 24:15, como algo ainda futuro. Por essa razão, muitos estudiosos de profecia creem que esta predição específica tem referência dupla. Antíoco, de fato, se encaixa na descrição desta profecia, pois ele, em seus dias, profanou o templo ao sacrificar uma porca e derramar seu sangue sobre o santo altar em 168 a.C. Mas um evento semelhante se dará durante o período da tribulação, quando o Anticristo profanar o templo e afirmar que é Deus.

O apóstolo Paulo fala da manifestação do Anticristo como “o homem do pecado” e “o filho da perdição”, querendo ser adorado, para isto ele “se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus” (2 Tessalonicenses 2:3-4).

Por isso, o terceiro templo também é conhecido como o templo da Tribulação e o templo do Anticristo. Conforme João em Apocalipse, haverá um templo com altar e adoração construído pelos judeus ortodoxos para o período da Tribulação (Apocalipse 11:1). Esse templo será profanado pelo anticristo e pisado pelos gentios literalmente, “E deixa o átrio que está fora do templo, e não o meças; porque foi dado às nações, e pisarão a cidade santa por quarenta e dois meses” (Apocalipse 11:2).

O domínio do Anticristo não durará para sempre sobre o Monte do Templo pois ele será interrompido pelo advento do Messias, o qual o destruirá e finalmente estabelecerá o seu reino em Jerusalém e sobre toda a terra.

Antíoco Epifanes se torna apenas mais um dos anticristos da história mediante o que nos afirma o apóstolo João 1 João 2:18 – “Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos; por onde conhecemos que é já a última hora”.

Temos que entender que “anticristo” é todo aquele que se levanta contrário à Palavra, contrário ao Verbo. Em toda história, em cada geração teve um anticristo, que perpetuou no sistema de governo deste mundo que jaz no maligno, então temos um sistema de anticristo como sistema de governo, tiveram muitos líderes políticos que se fizeram anticristo, porém ainda se levantará um, que será o governo único mundial, querendo tomar adoração para si, e profanar o templo do Senhor. Que possamos perseverar firmes, para que quando o Verdadeiro Leão da Tribo de Judá retornar nos ache em fé, servindo-O. Claayton Nantes

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