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BOLETIM 1038 - Terceiro Templo

Nº 1038 ANO XX 16 a 22 de agosto de 2020


É notório que está acontecendo uma aceleração na “Agenda Escatológica”.

Em todo o período da história sempre se falou sobre “Fim dos Tempos”, “Escatologia”, “Doutrina das Últimas Coisas”.

Aliás, a Igreja Primitiva era uma “Igreja Escatológica”. Muitos tinham o ‘conceito de que “Jesus foi ali..., e volta já!”’

Muitos acreditavam que Jesus viria na geração deles, tanto é que uma das motivações de venderem tudo o que tinham e investir no estabelecimento do Reino de Deus, pregação do Evangelho era, diante do pensamento do retorno de Jesus Cristo em seus dias.

Porém, as indicações e sinais que nosso Senhor Jesus Cristo nos deixou em Suas Palavras nunca estiveram tão evidentes como temos visto e presenciado nos dias de hoje.

“Guerras, rumores de guerras; nação contra nação; reino contra reino; fomes; pestes; terremotos em vários lugares, porém tudo isso nosso Senhor Jesus Cristo nos instruiu que ainda não é o fim, mas sim o “princípio das dores”.

Quando se fala em “princípios de dores”, a visão que se tem é de uma mulher que começa a ter “dores de parto”, para dar à luz; e a grande verdade é que quando a mulher começa a ter dores de parto não dá mais para interromper, só se passa quando a criança nasce.

Mas Paulo nos alerta em 1 Tessalonicenses 5:1-3 – “Mas, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos escreva; porque vós mesmos sabeis muito bem que o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite. Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então, lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão”.

Dois grandes alertas que a Palavra de Deus nos apresenta como grandes “sinais da Sua vinda”, é o acordo de paz entre Israel e Árabes, e a reconstrução do Terceiro Templo.

E é impressionante que essa semana as redes sociais nos apresentaram que iniciou o acordo de Paz entre Israel, Emirados Árabes Unidos e Estados Unidos da América; pacto este que ficou conhecido como “Acordo de Abraão”.

Um acordo de paz histórico, que foi selado na última quinta-feira 13/08/2020.

É notório que o cenário está sendo formado para o palco apocalíptico da grande tribulação.

Já existe um “sistema de governo único”, já existe uma autoridade mundial, mas ela vai aumentar, eles querem ter o controle absoluto sobre as pessoas através de uma ditatura através da tecnologia, em nome de “proteção”, tirando a liberdade de ir e vir, através de um monitoramento (que vai ser uma invasão absoluta de privacidade).

Estão querendo acabar com o “papel moeda – a cédula” no mundo, porque assim farão um controle absoluto de tudo o que você recebe e onde você gastou.

O controle está aumentando tanto que a “IA” Inteligência Artificial identifica você não só pela digital, muitos sites de relacionamento já identificam a sua face.

Primeiro o “sistema quer estabelecer o caos”, o que estamos vivendo nessa pandemia é só um ‘ensaio’, um teste que mediram tempo, quantidade, condições, para o que vai vir, porque através do caos que vão estabelecer na próxima pandemia, todos vão pedir uma solução, um líder único mundial.

Porém esse “acordo de paz”, e agora, se proporciona negociação para a reconstrução do Terceiro Templo.

O povo judeu aguarda ansiosamente a construção do Terceiro Templo. Pois através desse santuário judaico, no monte do Templo no entendimento do judeu (principalmente ortodoxo), essa geração volta a relacionar-se com Deus através do sacrifício que será feito no Templo.

Todos os artefatos para o novo templo já estão prontos, construídos rigorosamente conforme descritos em Êxodo dos capítulos 25 a 40.


O “Instituto do Templo” tem trabalhado desde 2004 não só na construção e preparo de todos os artefatos, vestes levíticas, sacerdotais e também do sumo sacerdote e instrumentos musicais; como também em trazer o assunto do Templo de volta à vanguarda do pensamento judaico.

O Templo reconstruído por Zorobabel foi ornamentado e reformado por Herodes anos antes do Nascimento de Jesus, e foi destruído junto à destruição de Jerusalém pelos romanos no ano 70 d.C., e desde então o judeu ortodoxo, no entendimento que ainda tenha que fazer o sacrifício de animais para ter comunhão com Deus, desde o ano 70 até hoje está esperando a reconstrução do Templo pois pela lei acredita ser o único local permitido pois não aceitam o sacrifício de Cristo Jesus como Senhor e Salvador, e único Caminho, única Porta de Salvação.

Deus permitiu a destruição, visto que “Jesus veio para os que eram Seus, mas os Seus não O receberam, para que a graça chegasse aos gentios”. (estamos nesse hiato da história para que os gentios sejam alcançados), visto que 69 semanas da revelação que Daniel teve, já se cumpriram e a 70ª semana, será os 7 anos de grande tribulação.

A reconstrução do Templo, é muito mais do que questão de honra para o povo judeu; pois àqueles que não receberam Jesus como Senhor, ainda estão no aguardo de restaurarem a comunhão com Deus através dos sacrifícios pedidos na lei, como restauração da aliança com Jeová.

Com a independência de Israel (1948) e a conquista de Jerusalém (1967), agora resta o sonho de reconstruir o Templo.

A grande decepção após a surpreendente vitória de Israel na guerra dos Seis Dias ocorreu no sábado, 17 de junho de 1967, quando o ministro da Defesa Moshe Dayan entrou na mesquita de Al-Aksa para uma reunião histórica. Num gesto de boa vontade, Dayan sentou-se no tapete de oração com cinco líderes do Conselho Muçulmano Supremo (Waqf) e devolveu o controle administrativo sobre o Monte do Templo ao Waqf (jordaniano).

Talvez com o real temor de que a modificação do status quo no Monte do Templo pudesse unir todos os países árabes e muçulmanos numa jihad para a libertação de Al-Quds, como é chamada Jerusalém pelos árabes.

Após essa decisão as orações dos judeus foram proibidas no Monte do Templo. Contudo o governo de Israel designou algumas áreas do Monte do Templo para explorar arqueologicamente. O topo do Monte do Templo, no entanto, local do Primeiro e Segundo Templos, foi entregue ao Waqf.

Atualmente, o Waqf permite aos turistas apenas um acesso muito limitado no Monte do Templo. Às vezes, apenas algumas horas por dia e, outras vezes, nenhum acesso.

Quaisquer tentativas de judeus ou cristãos de orar, ler a Bíblia, cantar ou falar abertamente sobre sua fé são imediatamente reprimidas pelos guardas árabes.

A Escatologia do Novo Testamento sobre a possível construção de um terceiro templo judaico em Jerusalém está inferida em pelo menos três porções proféticas, sendo elas: Mateus 24:15-16; 2 Tessalonicenses 2:3-4 e Apocalipse 11:1-2; junta-se a elas a porção de Daniel 9:27; 11:31; 12:11.

Em Daniel 9:27, o profeta refere-se aos eventos finais da última semana da chamada “70 Semanas de Daniel” (Dn.9:24), em que o pronome “ele” diz respeito ao “príncipe que há de vir”, conhecido no Novo Testamento como o Anticristo (Antimessias): “e ele firmará aliança com muitos por uma semana”, uma referência ao povo judeu (Dn.9:24). Essa “semana” citada é uma semana de anos, em que “na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação”, afirmação que aponta para a existência de um templo em funcionamento em Jerusalém nos últimos dias.

O apóstolo Paulo fala da manifestação do Anticristo como “o homem do pecado” e “o filho da perdição”, querendo ser adorado, para isto ele “se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus” (2 Tessalonicenses 2:3-4).

Por isso, o terceiro templo também é conhecido como o templo da Tribulação e o templo do Anticristo. Conforme João em Apocalipse, haverá um templo com altar e adoração construído pelos judeus ortodoxos para o período da Tribulação (Apocalipse 11:1-2).

Esse templo será profanado pelo anticristo e pisado pelos gentios.

O tempo dos gentios, o tempo da Igreja é um hiato; quando o Senhor alcançar o número correto dos gentios; o Senhor se voltará para Israel, e o povo de Israel irá fazer uma aliança com o falso Messias e vão pagar caro por isso.

Tem muitas pessoas confusas achando que apoiar Israel é apoiar o anticristo, não tem nada a ver; apoiar Israel é B/iblico mediante Salmo 122, porém temos que estar atento, pois Israel foi e sempre será o “relógio do mundo” em questões escatológicas

Claayton Nantes

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